Os trabalhadores e trabalhadoras da Caema realizaram Assembleia Geral, convocada pelo Sindicato dos Urbanitários do Maranhão (STIU/MA), e rejeitaram parcialmente a primeira contraproposta apresentada pela empresa sobre a campanha salarial.
As reuniões aconteceram entre os dias 06 e 13 de maio em todas as regionais.
A rejeição ao Ofício 849/2024 – DG CAEMA foi por unanimidade. A categoria teve um posicionamento crítico quanto à proposição.
Algumas das cláusulas não aprovadas pelos trabalhadores: complementação do auxílio-doença e auxílio doença acidentário; auxílio a filhos que sejam pessoa com deficiência; adicional de percurso; auxílio-luto; auxílio- alimentação; plano de saúde; auxílio-creche; diárias; incorporação de gratificação; e vale transporte
Foram aprovadas, parcialmente, a cláusula de reajuste salarial; auxílio alimentação e plano de saúde.
Negociações
Após a deliberação em Assembleias, no dia 14 de maio, representantes do STIU/MA e da Caema dialogaram novamente sobre os pontos levantados pela categoria. Sobre a pauta do aditivo não houve avanços.
O Sindicato avalia que será necessário tratar diretamente com a presidência da empresa e com o governo do Maranhão.
Estão sendo solicitadas reuniões com o presidente da Caema, Marcos Aurélio Freitas e com o governador Carlos Brandão.
O STIU/MA ressalta que “é preciso mobilização, presença nas assembleias e disposição para a gente avançar na negociação e nas estratégias”.
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Outras pautas
O Sindicato dos Urbanitários também está atuando em relação às pendências discutidas junto ao Ministério Público do Trabalho.
De acordo com a entidade de classe, por orientação do próprio MPT, será feita uma nova negociação. Dentre as pautas será abordado o passivo do Dissídio, que é uma correção financeira sobre o salário dos trabalhadores.
No entendimento do STIU/MA “é preciso implantar o reajuste imediatamente e, em seguida, discutir o passivo”.
Com informações STIU/MA