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Violência em Balsas repercute na Assembleia Legislativa do Maranhão

Foto: Divulgação

Está chamando muito a atenção o atual padrão de violência praticado contra diferentes comunidades rurais no Maranhão. Muitos já falam que “é como se tivéssemos voltado para a década de 1970”.

Na Assembleia Legislativa do Maranhão – que nos últimos anos apresentou um nível de debate baixíssimo – esse grave problema enfim deixou de ser silenciado.

Um exemplo foram as casas recentemente queimadas na comunidade de Bom Acerto, no município de Balsas. A barbárie foi tema de um discurso do deputado estadual Júlio Mendonça (PCdoB).

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Conflito

Segundo o site da Assembleia Legislativa, o tema das casas queimadas chegou ao parlamento estadual através da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras do Maranhão (Fetaema) e do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Balsas.

O mais recente ataque a Bom Acerto ocorreu em 23 de agosto. E no dia 29, Júlio Mendonça fez um discurso tratando do assunto.

Em relação este problema em Balsas, também existe um conflito formalizado na Justiça, entre a comunidade de Bom Acerto e uma pessoa chamada João Filipe Miranda Demito.

Na tribuna da Assembleia, o parlamentar definiu o caso das casas queimadas em Balsas, como “um grave crime contra a vida e o patrimônio”.

“Mandato não se calará”

Júlio Mendonça relatou que “há fortes indícios de que a matrícula do Instituto de Colonização e Terras, o ITERMA, tenha vícios. Estamos requerendo ao presidente do Instituto uma audiência, bem como ao titular da Secretaria de Estado do Meio Ambiente”.

O deputado do PCdoB falou da disputa que ocorre no campo judicial, ressaltando que “não se justifica a violência de queimar casas e os bens das famílias. Não podemos nos calar diante de tantas atrocidades. O parlamentar disse ter certeza que o governador Carlos Brandão “não compactuará com esse tipo de coisa”.

Júlio Mendonça tratou o ato como inadmissível. “Esta Casa não pode se omitir diante desses fatos. Estamos pedindo a ajuda dos órgãos competentes para garantir a vida dessas pessoas e o direito de viver com dignidade e trabalhar na sua terra. Nosso mandato não se calará e buscaremos a reparação dessa injustiça”.

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