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Timbiras! Comunidades maranhenses enfrentam guerra química 

População afetada pelos agrotóxicos | Foto: Divulgação/RAMA

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (CEDDH) fez um monitoramento in loco nas comunidades tradicionais São José, Baixa Nova, Morada Nova, Buriti, Capinal, Santa Vitória, Passa Mal, Maresia, localizadas na zona rural do município maranhense de Timbiras.

A equipe foi averiguar a denúncia da Rede de Agroecologia do Maranhão (RAMA) sobre pulverização aérea de agrotóxicos na região. Esse tipo de ação está causando uma série de problemas para os moradores das comunidades.

O Sindicato de Trabalhadores Rurais de Timbiras fez levantamento que os agricultores das localidades tiveram uma perda entre 50 e 70% da produção agrícola em 2024.

De acordo com essa pesquisa, árvores frutíferas, babaçuais e igarapés também foram atingidos pela pulverização de veneno. Colocando em risco a segurança alimentar, o acesso à água a pelo menos 120 famílias. Além de prejuízos econômicos.

Os moradores das comunidades também estão com suas saúdes comprometidas por causa dos agrotóxicos. Segundo o Sindicato, há casos de feridas, coceiras, tontura, dores de cabeça, vômito, cansaço e adoecimento psíquico.

Leia também: Agrotóxico! Comunidades de Timbiras e Codó denunciam pulverização aérea

Os representantes dialogaram com os moradores das comunidades e se reuniram com a vereadora Carmem Frazão do Timbiras. Foi entregue à parlamentar uma  proposta de lei para a proibição da pulverização aérea de agrotóxicos no município.

Segundo a RAMA “é  urgente que o tema seja pautado e discutido, para que se possa coibir essa prática criminosa”.

A Rede de Agroecologia também enfatiza que há muitas denúncias sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos por parte de grandes fazendeiros e empresas no Maranhão. E destacaram que a ação é “utilizada como arma em uma verdadeira guerra química, que visa a expulsão das comunidades de seus territórios”. 

Com informações RAMA

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