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CAEMA tem menor preço na conta de água e foi fundamental na pandemia!

Foto: Divulgação

Estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, até 2050, dois terços da população do planeta vão sofrer com escassez de água. Diante do grave problema, água não pode ser encarada como mercadoria.

A água tornou-se um recurso estratégico para qualquer comunidade, cidade, estado ou país do mundo.
O controle pela gestão pública da água tornou-se uma questão central. Em várias cidades do planeta está havendo uma reestatização.

Nas duas primeiras décadas do século XXI, 312 (trezentas e doze) cidades do mundo, em 36 países diferentes, reestatizaram o tratamento de água e esgoto, após a piora nos serviços e na cobrança de preços abusivos. Entre elas estão Paris (França), Berlim (Alemanha), Buenos Aires (Argentina), La Paz (Bolívia) e Manaus (Brasil).

No Maranhão, muitas empresas sonham em administrar os serviços de água e esgoto. Mas, a reação tem sido grande e eficiente.

O Jornal Tambor de segunda-feira (30/10) entrevistou Rodolfo César Fonseca. Ele é o atual presidente do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão (STIU-MA). Nosso assunto com ele foi exatamente a luta, no Maranhão, para manter o controle da água nas mãos do poder público.

(Veja, ao final deste texto, a edição completa do Jornal tambor, com a entrevista de Rodolfo.)

Rodolfo informou que a CAEMA está presente em 144 municípios do estado. A população destas comunidades são a que tem o menor preço, nas contas referente a serviço de água e esgoto.

Os três municípios onde as pessoas pagam a conta de água mais cara do Maranhão são exatamente onde o controle do abastecimento está nas mãos de empresas privadas, no caso Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Timon.

Sobre as vantagens da agua está nas mãos do poder público, Rodolfo também lembrou do recente período da pandemia de COVID 19, quando a CAEMA liberou o pagamento das contas das comunidades de menor poder aquisitivo.

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Enquanto isso, ainda durante a pandemia, em cidades onde o abastecimento estava nas mãos do setor privado, empresas entraram na Justiça para tentar o aumento das taxas.

Rodoldo disse que a questão do saneamento, que envolve agua e esgoto, será sempre “uma prioridade e uma luta constante” do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão.

Ele ressaltou que esta luta passa exatamente por manter o controle da agua nas mãos do setor público, tanto da CAEMA (estadual), quanto dos SAEA, o Serviço Autônomo de Agua e Esgoto, controlado pelo poder público nos municípios.

(Veja abaixo o Jornal Tambor com a entrevista de Rodolfo César Fonseca)

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