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Arrocho salarial – Trabalhadores rejeitam proposta da Vale

Foto: Reprodução

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias dos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins (STEFEM) rejeitou uma proposta apresentada pela Vale, vista como um arrocho salarial.

A direção do STEFEM demonstrou indignação diante dessa proposta, apresentada em reunião para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2023).

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A posição do sindicato é de não levar para a assembleia da categoria nenhuma mudança que possa causar prejuízos aos direitos já conquistados. O STEFEM ressalta que os direitos foram conquistados com muita luta, em acordos anteriores.

O presidente do STEFEM, Washington Trindade, ressaltou que pela proposta apresentada pela Vale, o trabalhador teria que escolher entre o plano de saúde ou comer. O sindicalista disse “a Vale quer que nós façamos a escolha entre morrer de fome ou de doença. Não vamos aceitar nenhum retrocesso em nosso plano de saúde”.

Washington chegou a dizer que pode “discutir esse acordo na Justiça. O nosso plano de saúde é inegociável”.

Em relação ao atendimento médico, ele informou que o Sindicato está solicitando “a ampliação de credenciamento nos municípios de Acailândia, Marabá e São Pedro da Água Branca, para garantir atendimento de saúde aos trabalhadores”.

A empresa, por outro lado, quer acabar com a modalidade de Plano Apartamento e disponibilizar apenas um “Plano Enfermaria” para os trabalhadores e dependentes.

Os demais direitos continuaram sem nenhuma evolução na negociação e foram congelados no nível da proposta apresentada anteriormente: 22 tíquetes refeição de R$ 30,00 e Vale Alimentação de R$ 742,00.

A proposta da Vale está frustrando a melhoria das condições de trabalho e de itens econômicos. Segundo o sindicato, a empresa ignorara todas as reclamações e necessidade de melhorias no atendimento apontadas pelos trabalhadores, que enfrentam dificuldades para o exercício das funções.

Para o STEFEM “a proposta da Vale é desumana” e poderá ser denunciada em instâncias fiscalizadoras. O objetivo é que os trabalhadores tenham dignidade e condições de sustentação familiar.

Uma nova reunião entre o Sindicato e a Vale deverá acontecer na próxima semana. “Esperamos uma resposta respeitosa e que possamos levar para assembleia, por que esta não dá para ser aprovada”, declarou o presidente.

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