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Em defesa da educação! Profissionais federais rejeitam proposta do governo

Foto: Divulgação

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) não aceitaram a proposta do governo federal. 

As entidades, mais uma vez, ratificaram a pauta de reivindicação de reajuste de 7,06% já em 2024; 9% em janeiro de 2025; e 5,16% para 2026, dentre outras propostas apresentadas.

A recusa foi após diversos diálogos em assembleias gerais realizadas em todo o Brasil. Em São Luís, técnicos e técnicas, professores e professoras da UFMA e IFMA’S também rejeitaram a proposta da União, reforçando a necessidade de fortalecer o movimento grevista. 

A secretária geral da Apruma, Cristina Araújo, ressaltou que é inaceitável uma proposta que não cobre perdas salariais históricas. “A proposta do governo tanto para professores, como para técnicos administrativos é de reajuste zero em 2024”, expôs. 

Para além do reajuste salarial, relatou a professora Cristina Araújo, há também reivindicações como a recomposição orçamentária das universidades, IFMA’s e CEFET’s. “Sem essa recomposição não há como manter as atividades do ensino, pesquisa e extensão”, advertiu.

A sindicalista também apontou que outra demanda fundamental é o “revogaço”. Segundo ela, “medidas que foram implementadas que vão de encontro à autonomia universitária precisam ser revistas”. 


Leia também: Vitória! UFMA reconhece direito à progressão múltipla aos professores

Cristina ressaltou que é preciso também respeitar os aposentados. “A proposta do governo não contempla a categoria. Temos que pensar a nossa categoria em sua totalidade”, refletiu.  

O professor Saulo Costa, do Conselho de Representantes da Apruma, disse que o Ministério da Gestão e Inovação em Serviço Público (MGI) não apresentou nenhuma minuta de acordo. “Não sabemos como essa proposta vai ser operacionalizada. É um desrespeito com a base. Então, vamos protocolar mais uma vez a nossa pauta de reivindicações e esperamos que o governo estabeleça um canal de  negociação”, disse. 

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