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Ditadura Militar! Professores afirmam que memória precisa ser preservada 

Após 60 anos do golpe cívico-militar de 1964 no Brasil, a sociedade brasileira ainda sofre com os reflexos negativos daquele período nefasto.

Existe hoje todo um projeto de apagamento da memória nacional, e isso é um problema. Um país que não reconhece o seu passado não avança em lugar algum.

Diferentemente do que declarou Lula (PT), em uma recente fala sobre os 60 anos do golpe, o Brasil precisa sim “remoer o passado” para que a história não se repita. E assim quebrar a onda de violência que atinge o país pós-ditadura.

Como é o caso dos atos golpistas de 08 de janeiro; assim como os constantes genocídios praticados pela polícia nas periferias e os verdadeiros massacres contra trabalhadores rurais no campo cotidianamente. 

Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de segunda-feira (01/04) entrevistou Monica Piccolo e John Kennedy Ferreira.

Monica é professora do Departamento de História e Pró-Reitora de Graduação da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). 

John é professor do Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade do Maranhão (UFMA), integrante da Comissão Nacional da Verdade.

(Veja, abaixo, a edição completa do Jornal Tambor com a entrevista de Monica Piccolo e John Kennedy Ferreira)

É necessário construir socialmente um debate para resgatar na memória do brasileiro e brasileira como foram os anos de chumbo e os seus reflexos no seu dia a dia.

Para a professora Monica, essa discussão precisa entrar no cotidiano dos brasileiros. “A forma como os argentinos lidam com a herança da ditadura, é uma leitura que traz a política para o cotidiano e a gente não vê isso no Brasil. Aqui é uma discussão restrita à academia”, disse a pró-reitora.

Ela ressaltou ainda que é preciso desarticular “toda essa campanha de desinformação que se criou sobre a ditadura e que negam as pesquisas históricas, evidências e todo campo de discussão por parte de pesquisadores há decadas”.

Segundo Kennedy, esse período cruel, imposto pela ditadura no país, se perpetua das mais diversas formas na sociedade. E que a população precisa conhecer o seu passado.

“Esse apagamento da memória ele impossibilita a sociedade dar passos adiante e a estruturação de um país com instituições estáveis”, completou o professor.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Monica Piccolo e John Kennedy Ferreira)

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