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As comunidades quilombolas de Alcântara continuam na luta por titulação

Foto: Divulgação

“Tivemos uma reunião com ministros e outras autoridades para discutir a necessidade urgente de se titular o território na sua inteireza e plenitude”, disse recentemente, em uma rede social, o quilombola de Alcântara, e jurista Danilo Serejo.

A manifestação foi feita após o ato de lançamento, no dia 26/02, do Termo de Execução Descentralizada (TED) para execução de R$ 5 milhões a serem aplicados no fortalecimento de sistemas produtivos locais, na Comunidade de Canelatiua, em Alcântara,

Estiveram presentes a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, Jorge Messias, da Advocacia Geral da União, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, o prefeito de Alcântara, Nivaldo Araújo, dentre outros.

O aporte financeiro, que será executado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), resulta de uma longa negociação e articulação das organizações quilombolas de Alcântara junto ao governo federal.

Leia também: Tribunal Popular tratará dos direitos das comunidades da Gleba Campina

É parte inicial de um total de R$ 30 milhões previstos para os próximos anos de acordo com o compromisso do governo federal assumido perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos em abril de 2023.

O compromisso foi assumido quando o Estado brasileiro reconheceu, de forma oficial, que violou os direitos de propriedade e de proteção jurídica das comunidades quilombolas de Alcântara.

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