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Denúncia! Casa do Maranhão pode ser entregue à iniciativa privada

Foto: Maurício Alexandre Vieira

Artesãs, extrativistas, agricultoras, movimentos sociais do Centro de Referência Estadual de Economia Solidária do Maranhão (CRESOL) pedem o cumprimento do documento de concessão de 15 anos da utilização do espaço da Casa do Maranhão.

Segundo eles, o governo do Maranhão quer entregar a Casa para um grupo de estrangeiros. O local seria substituído por um hotel.

O CRESOL é um espaço conquistado pelo Movimento de Economia Solidária em 2018. Acolhe atualmente mais de 70 empreendimentos para a comercialização de produtos e realização de momentos de formação, apresentações culturais e trocas solidárias

Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de terça-feira (05/03) entrevistou as artesãs Francimara Lobato e Maria Helena Mendes. E Zé Filho, vereador do município de Loreto, membro da Coordenação da Rede Mandioca.

(Veja, abaixo, a edição completa do Jornal Tambor com a entrevista de Francimara Lobato, Maria Helena Mendes e Zé Filho)

Para as artesãs, isso colocaria em risco a renda de muitas pessoas e promoveria o apagamento e desvalorização da própria cultura maranhense. A Casa do Maranhão faz parte da história do povo maranhense e deve ser protegida.

“Mais de 70 grupos dependem daquele espaço. O Cresol é importante para geração de renda e economia criativa. A casa é uma porta de entrada para os turistas, deve ser preservada”, afirmou Francimara.

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De acordo com o vereador, essa ação do governo é triste. Ele reforçou que os artesãs e movimentos sociais do CRESOL querem sensibilização do governo estadual. Além do cumprimento do contrato de concessão do uso da Casa do Maranhão.

Sobre a Casa do Maranhão

A Casa do Maranhão é um museu folclórico localizado na cidade de São Luís. Inaugurada em 2002, o espaço foi concebido como uma vitrine da cultura maranhense. 

Localizada no centro histórico da cidade, além de abrigar o CRESOL, há exposições sobre lendas, azulejos, embarcações, danças, gastronomia e festas religiosas.

O outro lado

A Agência Tambor entrou em contato com o governo do Maranhão, para saber o seu posicionamento sobre a denúncia em relação à Casa do Maranhão. Mas ainda não obtivemos respostas. Tão logo nos contatem, atualizaremos a matéria.

(Veja, abaixo, a edição completa do Jornal Tambor com a entrevista de Francimara Lobato, Maria Helena Mendes e Zé Filho)

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