
Os movimentos sociais no Maranhão estão mobilizando a população para participar do Plebiscito Popular, um parecer nacional sobre pautas centrais do mundo do trabalho, como a redução da jornada sem redução salarial, o fim da escala 6×1 e a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5.000. Iniciada oficialmente em 1º de julho, a consulta prevê diversas fases de mobilização e votação, juntando eventos de rua e instalações de urnas físicas e digitais.
Ato na Praça Deodoro será no dia 10 de julho
Para divulgar a mobilização e dar visibilidade ao plebiscito, movimentos sociais organizaram um ato público na Praça Deodoro, em São Luís, no dia 10 de julho (quinta-feuura), às 16h. A manifestação teve como foco principal o fim da escala 6×1, além da reivindicação a diminuição da jornada sem redução salarial.

Onde votar no Maranhão?
De acordo com informações divulgadas pela página oficial do Plebiscito Popular no Instagram, os moradores de São Luís poderão participar da votação presencial em três locais fixos:
- Solar Cultural da Terra Maria Firmina dos Reis (Rua Rio Branco, 420 – Centro)
- União Estadual de Luta por Moradia Popular (Rua do Alecrim, 479 – Centro)
- Sindicato dos Bancários do Maranhão (Rua do Sol, 413 – Centro)Outros

Outros pontos
A Apruma também é um dos locais de votação do Plebiscito Popular 2025 e a urna já está instalada na sede da entidade, localizada na Área de Vivência da Universidade Federal do Maranhão UFMA), no Campus do Bacanga.
Como funciona o plebiscito?
A consulta popular propõe que a população responda à seguinte pergunta: “Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6×1?”
O processo de votação segue até o dia 7 de setembro, com urnas físicas e digitais organizadas em todo o Brasil por centrais sindicais, movimentos populares e entidades de trabalhadores.
Para os organizadores, o plebiscito é um instrumento de pressão popular que visa estimular mudanças no Congresso Nacional. “Só com a mobilização e a participação popular vamos conseguir barrar retrocessos e defender os direitos da classe trabalhadora”, afirmam os representantes da campanha.
A Agência Tambor tratou sobre esse assunto com lideranças da mobilização estadual em entrevista recente no programa Dedo de Prosa.