O Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA) está denunciando novamente os impactos da reestruturação que o Bradesco está promovendo no Brasil.
Segundo a entidade de classe, em menos de um mês após o fechamento da agência no município maranhense de Cantanhede, os bancários e a população já sofrem com a precarização das condições de trabalho e de atendimento.
Eles também destacam que a demanda da unidade fechada foi transferida para o Bradesco de Itapecuru, sobrecarregando os pocuos trabalhadores da agência. Isso tem submetido os usuários à superlotação e à espera excessiva nas filas.
O SEEB-MA também enfatizou que os clientes da unidade fechada estão sendo obrigados a se deslocar para Itapecuru para que possam ter acesso aos serviços bancários.
O diretor Edvaldo Castro falou que “essa é a triste realidade da reestruturação no Bradesco. Embora o banco tenha lucrado mais de R$ 16 bilhões em 2023, continua a demitir seus empregados, fechar agências e a transformar outras em unidades de negócio sem guichês de caixa, sem operações com dinheiro, sem vigilantes e sem segurança. Nas poucas agências tradicionais que restaram, há poucos bancários, exploração, adoecimento, além de desrespeito à população. Um absurdo”.
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Já o diretor Cláudio Costa pountou que o SEEB-MA continuará realizando manifestações e denunciando o banco aos órgãos de defesa do consumidor, cobrando condições dignas de trabalho para os bancários e de atendimento ao público.
“O banco já afirmou que esse processo não tem volta, mas faremos o que estiver ao nosso alcance para impedir essa reestruturação, que só visa ao lucro em detrimento da vida das pessoas. Respeite os bancários, respeite a população, Bradesco. Por nenhum direito a menos, vamos à luta”, disse.
Com informações SEEB-MA