Foto: Divulgação
Jornal Tambor recebeu ontem (19/01), Ilse Gomes Silva, diretora da Apruma, o Sindicato das professoras e professores da UFMA.
(Veja a íntegra da entrevista abaixo, em nosso canal no YouTube).
A entrevista tratou sobre o calendário de retorno das aulas na UFMA e os protocolos de segurança sanitária adotados pela Universidade.
A Apruma crítica que o fato do calendário ter sido apresentado sem discussão com a comunidade acadêmica e que é uma armadilha, no sentido de fortalecimento do processo que vem tentando enfraquecer as universidades públicas no Brasil.
A professora Ilse evidenciou que a volta às aulas presenciais é de interesse da comunidade universitária, estudantes, técnicos e professores, portanto, eles também precisam estar envolvidos no debate.
“A nossa preocupação é pela falta de diálogo e a falta de um plano apresentado à comunidade universitária que mostre como se voltará às aulas presenciais”, disse ela.
A professora também ressaltou que o corte de verbas na educação feito pelo governo Bolsonaro tem dificultado a manutenção das universidades e instituições federais. E, em relação à UFMA, após os dois anos de pandemia, é possível observar que a estrutura necessita de vários reparos e aperfeiçoamentos.
Ilse também pontuou que o modo remoto é um meio emergencial e a comunidade acadêmica não está preparada para este processo.
“Não estamos vendo esforços da Administração Superior de construir essas condições de volta às aulas presenciais de forma segura”, afirmou a professora.
Ilse Gomes Silva também evidenciou que é preciso discutir sobre a possibilidade do passaporte de vacina para as aulas presenciais na UFMA.
“Queremos que seja respondido o por que não temos um plano de retorno gradual às aulas presenciais”, questionou.
Portanto, é necessário discutir os contextos que possam proporcionar uma volta segura às aulas presenciais. E a UFMA não tem feito isto, ela diz.
(Veja, abaixo, em nosso canal no YouTube, a íntegra do Jornal Tambor).