Foi realizada ontem (06/12) a Audiência de Conciliação Virtual, para tratar do concurso para a Assembleia Legislativa do Maranhão. Nela, o poder legislativo estadual se comprometeu a publicar o edital do concurso, até o próximo dia 20 de dezembro, com inscrições em janeiro, provas em março e nomeações em setembro de 2022.
O Jornal Tambor de hoje (07/12) tratou do assunto, ouvindo Noleto Chaves, servidor concursado da Assembleia Legislativa, ex-presidente do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Maranhão (Sindisalem) e membro da comissão que trata do concurso. Além de Noleto, ouvimos também o professor Elson Gomes, fundador e diretor-sócio do Júris – Sistema de Ensino, um curso prepáratorio para concurso em São Luís.
(Veja abaixo, no final desse texto, a edição completa do Jornal Tambor, incluindo as entrevistas com Noleto e Elson)
Noleto destacou, na entrevista, a necessidade de seguir monitorando todos os passos do concurso, até a posse dos aprovados. E destacou que o Sindsalem seguirá cumprindo esse papel.
Elson Gomes destacou a importância dos concursos para uma democracia, reforçando que a realização desse concurso, depois de tanta luta, foi uma vitória.
Sobre o concurso
A ALEMA garantiu a oferta de, no mínimo, 65 vagas para o concurso, de preenchimento imediato, sendo 54 para nível superior e 11 para nível médio. Além disso, a Assembleia assegurou que incluirá no edital, pelo menos, 195 vagas para formação de cadastro de reserva.
O acordo que viabilizou o concurso envolveu o Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Maranhão (SINDSALEM), o escritório Pedro Leonel Pinto de Carvalho e Advogados Associados (autores da ação popular pedindo o concurso) e a Assembleia Legislativa do Maranhão.
A ação política do SINDSALEM, ao longo de mais de dois anos, está sendo decisiva para realização desse concurso. Os deputados e deputadas do Maranhão não se mobilizaram em nenhum momento para a realização deste, mesmo tendo uma decisão judicial que obrigava a Alema a realizar o concurso público.
“Para nós, o ideal seria o oferecimento de, no mínimo, 400 vagas. Porém, vemos esse acordo de forma positiva, pois o concurso vai sair e o processo não será extinto. Pelo contrário, em setembro, quando esses aprovados forem nomeados, as tratativas judiciais serão retomadas e nós, como sempre, estaremos lá, cobrando a contratação dos excedentes, a realização de um novo concurso, dentre outras medidas”, afirmou o presidente do SINDSALEM, Nataniel Serejo.
A intenção do SINDISALEM é diminuir gradativamente o abismo que existe entre servidores concursados e comissionados na Assembleia. Segundo o mesmo Nataniel Serejo, “de batalha em batalha, venceremos a guerra. Parabéns a todos os parceiros, que travaram essa luta conosco. Juntos somos muito mais. O concurso da ALEMA vai sair. A luta continua”.
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Com informaões da Assessoria do SINDSALEM.