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Fetaema defende desenvolvimento em favor da vida e não da morte

Na segunda-feira (6), o Jornal Tambor conversou com Edimilson Costa, agricultor familiar, atual secretário de Política Agrária da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras do Estado do Maranhão (Fetaema)). Ele falou sobre a violenta expansão do agronegócio, na região do Baixo Parnaíba.

Veja abaixo, no final desse texto, a edição completa do Jornal Tambor, com a entrevista de Edimilson

Edimilson evidenciou que a plantação da soja no Maranhão levou a destruição da natureza, de recursos naturais e hídricos. Além disso, a expansão do agronegócio está causando a expulsão de pessoas de suas terras e também os seus direitos violados.

O dirigente da Fetaema também apontou que nos últimos anos a região do Baixo do Parnaíba é o foco dos conflitos agrários no estado. “Mas vale ressaltar que todo o estado do Maranhão está passando por este momento delicado de conflitos agrários e sócio-ambientais”, completou o agricultor familiar.

Ele denunciou que só este ano há 70 comunidades em conflitos agrários. Isso por conta do avanço dos monocultivos do agronegócio como plantações de soja, milho e eucalipto.

Por causa destes conflitos, a Fetaema está articulada com outras organizações sociais, para acompanhar e apoiar as comunidades atingidas na região. “É importantíssimo que continuemos unidos para que possamos fortalecer essa luta no campo e prevalecer a vida dos trabalhadores e trabalhadoras rurais”, ressaltou.

Edimilson deixou claro que a Fetaema é a favor de um desenvolvimento que seja “solidário, sustentável e ecológico”, enfim um desenvolvimento a favor da vida e não da morte.

O dirigente da Fetaema lebrou que é a agricultura familiar que bota a comida na mesa do povo brasileiro, não é o agronegócio vinculado a diferentes formas de violência e destruição.

Veja abaixo a edição completa do Jornal Tambor, com a entrevista de Edimilson Costa, dirigente da Fetaema.

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