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Praça Deodoro! Agência do Banco do Brasil em São Luís é alvo de protestos

Banco do Brasil localizado na Praça Deodoro – Foto: Divulgação

Bancários do Banco do Brasil paralisarão, na sexta-feira (19), as atividades da agência localizada na Praça Deodoro, em São Luís.

A parada foi decidida, por ampla maioria, em assembleia geral virtual realizada na quinta-feira (11/05). O objetivo é cobrar respeito, condições dignas de trabalho e atendimento de qualidade ao cidadão. 

O Sindicato dos Bancários (SEEB/MA) informou que o Corpo de Bombeiros do Maranhão apontou “irregularidades no prédio do Banco do Brasil da Praça Deodoro, sem autorização adequada para funcionamento e com laudo contra incêndio vencido”.

Segundo o Sindicato, a situação coloca em risco a vida dos empregados e dos clientes.

O presidente do SEEB/MA, Dielson Rodrigues classificou a situação como extremamente grave. “Assim que tomamos conhecimento, denunciamos o caso às autoridades e ao banco”, disse.

O sindicalista explica que “após várias reuniões, o BB não aceitou as sugestões do Sindicato, como o deslocamento dos bancários para outro prédio ou para o home office”.

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Ainda segundo Dielson “o banco se limitou a dizer que não se tratava de uma emergência, o que só ratifica que o lucro está acima da vida das pessoas e nós não vamos aceitar tamanha irresponsabilidade, ainda mais de uma empresa que faturou mais de R$ 31 bilhões em 2022 à custa dos funcionários e da população”.

Embora o BB tenha apresentado um cronograma de intervenções para resolver os problemas apontados pelo Corpo de Bombeiros, os bancários decidiram pela greve. 

Há um risco iminente de ocorrer uma tragédia e o banco não costuma cumprir prazos no que diz respeito a reformas no BB Deodoro. 

De acordo com o diretor do SEEB/MA, Rodolfo Cutrim, essa mobilização dos funcionários em conjunto com o Sindicato é decisiva e necessária. 

“Os bancários exigem respeito. Um local seguro para trabalhar e receber os clientes. A única alternativa é a greve por condições dignas de trabalho e de atendimento ao público. Por nenhum direito a menos, vamos à luta”, finalizou Rodolfo.

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