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“Em outro país, que respeitasse a Constituição, Bolsonaro teria saído preso do Congresso”. A afirmação é do historiador Adroaldo Almeida, referindo-se ao episódio hediondo em que o então deputado federal Jair Bolsonaro prestou homenagem ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, condenado por crimes de tortura e sequestro, praticados na ditadura militar implantada no Brasil a partir de 1964.
Adroaldo é professor do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), doutor em História. Ele falou da relação entre Ustra e Bolsonaro, durante entrevista ao Jornal Tambor de hoje (31), que tratou sobre o golpe e a ditadura.
(Veja abaixo o Jornal Tambor com a entrevista de Adroaldo Almeida)
O historiador enfatizou que não há possibilidade de haver memória sobre essa terrível marca na história do país, no governo atual. “O presidente é a própria figura que exalta torturadores e o golpe cívico-militar”.
Adroaldo disse que o projeto de esquecimento da ditadura foi desenvolvido pelos antigos aliados do golpe. Segundo ele, a redemocratização não foi feita da forma como deveria. A transição abriu mão de punir criminosos, assassinos, torturadores, ladrões, incluindo oficiais do Exército brasileiro.
Outro ponto destacado por Adroaldo foi o papel dos empresários e da mídia que contribuíram diretamente para a implantação da ditadura militar.
Ele diz que há cinismo por parte de veículos de comunicação, pois apoiavam e eram favoráveis ao golpe. Estes conglomerados de comunicação enriqueceram e tornaram-se oligopólios com ajuda direta da ditadura militar.
(Veja na íntegra o Jornal Tambor com a entrevista de Adroaldo Almeida) 👇🏿👇🏼👇👇