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Zona rural de São Luís luta contra crimes socioambientais da construção civil

Foto: Reprodução

A comunidade Alegria, que faz parte da região do Maracanã, na zona rural de São Luís, quer revitalizar os rios da área. 

As obras de construção civil na região, grandes residenciais, são empecilho para esse objetivo.

As obras foram realizadas sem ouvir os moradores da comunidade, não realizaram audiência pública e hoje elas provocam uma série de transtornos naquela localidade.

Recentemente a estação de tratamento de esgoto sobrecarregou e atingiu a comunidade Alegria, afetando também as pessoas que vivem no Residencial Amendoeira e Morada do Sol.

A comunidade alega que o problema começou depois da construção de condomínios na região do Maracanã. 

Segundo os moradores, a empresa responsável pelas obras foi embora e ficaram os problemas sociais e ambientais.

Eles buscaram o apoio da imprensa local, para denunciar o recente problema de esgoto, mas disseram que somente a Agência Tambor abriu espaço para a denúncia da comunidade Alegria. 

Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de quinta-feira (19/10) entrevistou Odelina Ferraz e Flávia Nascimento de Sá.

Esgoto estourado | Foto: Divulgação

Odelina é conselheira ambiental do Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental do Maracanã (CONAM) e presidenta da União de Moradores de Alegria Maracanã. 

E Flávia também é conselheira ambiental do CONAM e diretora da União de Moradores de Alegria Maracanã.

(Veja, ao final deste texto, a íntegra do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Odelina Ferraz e Flávia Nascimento de Sá)

De acordo com as moradoras, o problema do esgoto a “céu aberto” na comunidade foi parcialmente resolvido pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema). 

Mas existe todo um prejuízo ambiental na região  que atinge rios, suas nascentes e juçarais.

Odelina disse que a comunidade entrou em contato com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA). E segundo ela, o órgão alegou que “está tomando as providências administrativas”.

A prefeitura também é cobrada a tomar providências. Para Flávia, a situação afeta toda uma área que deveria estar sendo protegida pelo poder público. 

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Odelina Ferraz e Flávia Nascimento de Sá)

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