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Para debater e dialogar sobre a situação dos agrotóxicos no Maranhão, uma audiência pública foi realizada na terça-feira (21/05).
O encontro teve a iniciativa da Rede de Agroecologia do Maranhão (RAMA), da Federação dos Trabalhadores Agricultores e Agricultoras do Maranhão (FETAEMA), do Conselho Estadual de Direitos Humanos, da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) e Justiça nos Trilhos.
A audiência ocorreu de modo híbrido (virtual e presencialmente) na sede da FETAEMA.
Participaram representantes de organizações, estudantes, professores(as), trabalhadores(as) dos direitos humanos e sociedade civil em geral. Incluindo a presença de integrantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
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Debates
Foram ouvidas as graves denúncias de 18 comunidades atingidas pela pulverização aérea. Além de serem apresentados dados de contaminação por agrotóxicos, pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Também foram dialogados pontos imortantes em relação a Lei Estadual Contra Agrotóxicos, um projeto de lei proposto pela sociedade.
Houve o encaminhamento da criação de um canal de comunicação para denúncias e atendimentos de possíveis irregularidades que envolvam pulverização aérea. Além de serem discutidas estratégias de mobilização da sociedade civil contra os agrotóxicos.
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Dados
Segundo levantamento da RAMA e da FETAEMA, em quatro meses pelo menos 34 comunidades, em 12 municípios do Maranhão, denunciaram o uso indiscriminado de agrotóxicos em seus territórios.
Estes venenos foram lançados por aviões e/ou drone sobre moradias, plantações, rios e igarapés. Impactando diretamente a vida de milhares de moradores.
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As comunidades estão sofrendo com adoecimento físico e psíquico, perdas de produções agrícolas, de acesso à água, insegurança alimentar, além de outras consequências causadas pelos agrotóxicos.