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Veneno no ar! Barbárie no município de Duque Bacelar!

Crianças estão sendo contaminadas pela pulverização aérea de veneno, no Povoado Roça do Meio, em Duque Bacelar.

Várias pessoas estão sendo contaminadas pela pulverização de agrotóxicos no Povoado Roça do Meio, no município de Duque Bacelar, a 346 km de São Luís.

Moradores relataram que crianças, idosos e um açude que abastece a comunidade foram intoxicados, após um fazendeiro ter lançado veneno na comunidade.

Em 2022, a região sofreu um ataque de pulverização aérea de veneno sobre casas e escolas , pelas mãos do mesmo agressor. Dezenas de crianças foram atingidas e houve degradação ambiental.

A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras do Estado do Maranhão (FETAEMA) e o Sindicato de Trabalhadores Rurais do município estão denunciando o caso. A FETAEMA já informou ao governo do Maranhão e aguarda providências.

Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de quinta-feira (16/03), entrevistou o secretário de Política Agrária da FETAEMA, Edimilson Costa.

(Veja, ao final deste texto, a edição do Jornal Tambor com a entrevista de Edimilson Costa)

Edimilson disse que o sindicato visitou 14 comunidades distribuídas nos municípios de São Bernardo, Santa Quitéria e Duque Bacelar. Ele ressaltou que a situação de Roça do Meio é “crítica”.

“Estivemos presente nos municípios de maior incidência de conflitos agrários socioambientais. Em Roça do Meio, o pai de uma criança de quatro anos, disse que seu filho sofreu coceira, dor de cabeça, dor no ouvido e queimaduras no corpo. Vizinhos relataram a mesma situação grave”, afirmou o secretário de Política Agrária da FETAEMA.

O secretário declarou que esse fazendeiro vem atuando de forma criminosa também em outras comunidades de Duque Bacelar. Para Edimilson, existe o crime de “tentativa de expulsão das famílias” e “contaminação de agrotóxicos”, além de crimes ambientais que impactam diretamente a vida da população na região.

Ao final, Edimilson reforçou que a FETAEMA vai continuar denunciando crimes como esse e que o poder público se posicione o mais rápido possível sobre esse caso

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Edimilson Costa)

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