
A ‘venda’ do Banco do Estado do Maranhão (BEM) para o Banco Bradesco, negócio polêmico que deixou muitos questionamentos na classe, completou neste mês 21 anos, com indagações nunca respondidas ou esclarecidas.
O Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA) segue cobrando esclarecimentos e, se comprovadas irregularidades, a punição dos responsáveis por esse prejuízo à categoria e à população do Maranhão.
O governo do Maranhão, com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vendeu o BEM por apenas R$ 78 milhões, após um ‘saneamento’ de R$ 333 milhões, gerando graves prejuízos para o povo maranhense e para os trabalhadores.
Essa privatização resultou em fechamento de agências e demissões em massa. De acordo com o Sindicato, o BEM, que chegou a ter 2.500 funcionários e 76 agências no Maranhão, foi reduzido drasticamente após a venda.
Hoje, poucos bancários do BEM ainda mantêm seus empregos no Bradesco.
A população também sofreu com o fechamento de agências. Muitos maranhenses foram obrigados a atravessar longas distâncias em busca de serviços e atendimentos bancários.
A representação de classe afirma que esse quadro continua sendo agravado nos dias de hoje, já que o Bradesco não para de fechar unidades e demitir bancários, o que resulta em um atendimento de má qualidade.