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UFMA tem sido silenciada

Luciano Façanha, pré-candidato a reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

A Agência Tambor tem estimulado uma série de debates pré-eleitorais para a disputa aos cargos de Reitor(a) e Vice-reitor(a) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), marcada para acontecer em maio deste ano.

Estudantes e professores estão denunciando a atual gestão do reitor Natalino Salgado. O Movimento UFMA Democrática, organizado pelos sindicatos e movimentos estudantis, afirma que as recentes medidas tomadas pelo grupo de Natalino na instituição colocam em risco a segurança do processo de votação.

Para falar sobre esta questão, o Jornal Tambor desta quarta-feira (19/04), entrevistou Luciano Façanha.

Ele é pré-candidato a reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Luciano é doutor, vinculado ao Departamento de Filosofia. Sua pré-candidatura foi lançada pelo “Movimento UFMA Democrática”.

(Veja, ao final deste texto, a edição do Jornal Tambor com a entrevista de Luciano Façanha)

Façanha disse que sua pré-candidatura surgiu através do Movimento UFMA Democrática, iniciativa que tem o objetivo de “romper o modelo de gestão hierarquizada e antidemocrática” na instituição. O movimento defende uma eleição com a participação ativa de toda a comunidade acadêmica.

“A UFMA tem se transformado, em muitos momentos, em um espaço de silenciamento completo, o que é um problema. A universidade tem que se constituir enquanto espaço plural”, declarou Luciano Façanha.

Para Luciano, a minuta de resolução sobre a Consulta Prévia para os cargos de Reitor(a) e Vice-reitor (a) da UFMA, aprovada pelo reitor Natalino, possui “diversos erros”, e afirma que o documento é “ilegal”.

“Todos esses erros têm relação com essa questão autoritária. Não se justifica colocar um sistema de votação remota. O caminho que pode ser tomado é a judicialização dessa medida”, ressaltou o pré-candidato a reitor da UFMA.

O professor alegou, ainda, que a UFMA está carente de “um reitor que seja comprometido com a comunidade”, e que é possível “fazer uma gestão democrática” sem regime autoritário.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Luciano Façanha)

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