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UEMA e UEMASUL – Greve das universidades estaduais tem repercussão e recebe apoios

Foto: Instagram/Sinduema

Professores da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) entraram em greve na última quarta-feira (24/08).

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A pauta passa por melhoria salarial, melhores condições de trabalho e contra os cortes orçamentários feitos nas instituições estadual de ensino superior do Maranhão.

O presidente do SINDUEMA, Bruno Rogens, enumerou que os professores cobram também a realização de concurso público para a recomposição do quadro de professores e a recomposição salarial.

“São dez anos sem aumento salarial, o que representa uma perda de 50,28% em nossos salários”, disse Bruno Rogens.

A categoria também não admite o corte de R$168 milhões do orçamento, o que representa segundo o SINDUEMA o “sucateamento das universidades estaduais”.

Bruno Rogens relatou que “a nossa mobilização ganhou uma dimensão estadual a partir da mobilização do dia 15 de junho deste ano, quando a paralisação foi total nos campi de Imperatriz, Estreito, Açailândia, Balsas, Caxias e Bacabal e, em São Luís, cerca de 70% dos professores aderiram ao movimento”.

Ainda segundo o sindicalista, está sendo estabelecido um calendário de lutas que será construído em conjunto com a comunidade acadêmica, a partir dos comitês locais da greve.

A greve da UEMA agitou bastante o meio social e político maranhense e vem recebendo o apoio de várias organizações socais.

Até mídia de mercado, que no Maranhão é chapa branca desde sempre e que nunca está a serviço da classe trabalhadora, também deu destaque ao movimento grevista.

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