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São Luis! Temos a máfia do transporte público?

Foto: Divulgação

As inúmeras mazelas e os escândalos envolvendo o transporte público de São Luís foram tema do Jornal Tambor, de quinta-feira (03). E para falar sobre o assunto, entrevistamos a presidenta da Associação dos Usuários do Transporte Público da Região Metropolitana de São Luís, Gleice Salazar, e a dirigente do movimento estudantil, Alinne Martins.

(Veja, no final desse texto, o Jornal Tambor na íntegra com a entrevista)

São Luís segue com um transporte cada vez mais caro, cada vez mais ruim, marcado por graves indícios de corrupção, sem qualquer transparência do dinheiro envolvido, comandado por alguns empresários da pior qualidade, que sequer pagam os salários e benefícios de motoristas e cobradores (as).

O aumento da passagem só indicou como os empresários mandam e desmandam no transporte público da Capital, enquanto a população sofre com falta de mobilidade urbana efetiva.

Segundo Gleice Salazar, a CPI do Transporte, em andamento na Câmara Municipal, “demonstrou que o ex-consultor técnico da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), Manoel Cruz, comanda o Órgão Municipal de São Luís”. E não há qualquer transparência sobre as empresas que possuem contrato com a Prefeitura. Ela também denunciou que não há uma justificativa plausível para o aumento das passagens.

“É lamentável ver como nossos direitos estão sendo esmagados por uma verdadeira facção criminosa”, enfatizou ela.

A estudante Alinne Martins evidenciou como o prefeito Eduardo Braide, que criticava gestões anteriores, agiu semelhante, aumentando a passagem em meio ao feriado carnavalesco para desmobilizar a população. Ela também questionou o que foi feito dos milhões destinados a empresários na primeira greve em 2021, que não cumpriram os acordos trabalhistas.

Além disso, as entrevistadas denunciaram que durante sessão da CPI, o vereador Álvaro Pires, relator, quis retirar da Câmara Municipal os movimentos sociais e especialistas na área, alegando que não precisariam ouvir a voz popular.

Por conta deste ato, elas querem que haja audiência pública além da CPI, para que a população seja ouvida. “Não há interesse na população e sim na classe empresarial”, disse Alinne Martins.

Há falta de transparência nos gastos com transporte público pelos empresários, e a planilha com dados é ocultada. Enquanto isso, os usuários de ônibus de São Luís pagam mais caro pelo péssimo serviço de transporte na Capital.

(Veja, abaixo, o Jornal Tambor com as graves denúncias de Gleice e Alinne).  👇🏿👇🏾👇

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