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São Luís! Sindicato dos Bancários trabalha contra fechamento de agências do Itaú

Agência bancária do Banco Itaú, no bairro da Cohama, em São Luís | Foto: Google maps

O Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA) vai se reunir com a Justiça do Maranhão e com o Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão – PROCOM, para tentar impedir o fechamento de duas agências do Banco Itaú, na cidade de São Luís.

Segundo o Sindicato, o fechamento dessas agências – que estaria previsto para este mês de fevereiro – vai provocar sérios prejuízos para clientes, trabalhadores do banco e para a sociedade em geral.

Leia também: Itaú fechará duas agências em São Luís e sindicato aponta prejuízos da sociedade

As Agências em questão são as da Cohama e outra no Centro, na Rua da Paz. A informação chegou de forma extraoficial ao Sindicato.

O Jornal Tambor de segunda-feira (05/02) tratou do assunto. Nossa entrevista foi com Gerlane Pimenta, diretora do Sindicato dos Bancários no Maranhão e funcionária do Itaú.

(Veja, no final deste texto, a entrevista de Gerlane Pimenta, concedida ao Jornal Tambor)

A diretora ressaltou que serviços bancários são essenciais e devem ser um direito de toda a população.

Ela lembrou que “o dinheiro de benefícios sociais, financiamentos de bens de consumo, todos esses serviços que gira economia, circulam via instituições bancárias. E devem ser vistos como essenciais”.

Gerlane Pimenta

Gerlane denunciou que o fechamento das duas agências de São Luís vai gerar superlotação de outras agências, demissão em massa, sobrecarga de trabalho para os funcionários, precariedade do serviço, prejuízos para clientes (principalmente pensionistas), além de exclusão digital.

O motivo que levou o banco fechar essas agências, na capital maranhense, seria a reestruturação do banco, que visa à digitalização, através do uso de aplicativos e internet banking.

Conjuntura local

A sindicalista ressaltou que diferente dos outros estados em que ocorreram o fechamento de agências do Banco Itaú, o Maranhão sofrerá mais impactos, por conta da margem pequena de unidades espalhadas na região.

No Maranhão, nem todos os clientes tem acesso a um aparelho celular ou uma internet de qualidade. De acordo com a diretora, a classe mais pobre será a mais afetada.

Os bancos acabam optando pela modalidade digital para reduzir seus custos. E várias agências do varejo, como são chamadas as unidades para atender o público de baixa renda, estão sendo fechadas.

“Enquanto isso as agências personnalité, para atender clientes com grana, só crescem no Maranhão. O Banco Itaú lucrou 26 bilhões ano passado, isso é maior que o PIB do Equador. O fechamento dessas agências é injustificável, diante desse lucro”, afirmou Gerlane.

O outro lado

A Agência Tambor entrou em contato com o Banco Itaú, para saber a versão da instituição sobre as graves questões colocadas pelo Sindicato dos Bancários do Maranhão. Enviamos mensagem para o E-mail: [email protected].

Leia abaixo a nota que nos foi enviada:

O Itaú Unibanco avalia constantemente a adequação de sua rede de agências às necessidades dos clientes, que têm optado cada vez mais pela utilização de canais digitais, como internet, aplicativos e agências digitais. Seguindo esta premissa, o banco migrará, a partir do dia 16 de fevereiro, o atendimento da agência 8308, para a 0365, localizada na R. Oswaldo Cruz, 614 (centro) e da unidade 7859 para a 4525, situada na Av. Colares Moreira, Jardim Renascença, após o dia 23 deste mês.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Gerlane Pimenta)

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Cleilson de Jesus Abreu

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