Sociedade brasileira segue pagando um preço altíssimo! Durante o governo de extrema direita que comandou o Brasil, entre 2019 e 2022, o número de armas de fogo triplicou no país.
Tragicamente, ultrapassamos a marca de 1 milhão de armas. Essa informação foi registrada em setembro de 2022, pela revista Carta Capital, a partir de pesquisa feita.
Uma dessas armas – que estão espalhadas sem nenhum sentido pelos quatro cantos do Brasil – foi utilizada para matar Wirillandy Oliveira.
Ele era um agente de trânsito, tinha 40 anos, vivia e trabalhava na cidade de São Luís do Maranhão. O assassinato ocorreu neste sábado, 24 de junho.
O criminoso estava em um carro de luxo, uma Mercedes. O veículo do assassino estava parado em local proibido, no bairro do João Paulo.
Três agentes de trânsito, entre eles Wirillandy cumpriram seu dever profissional. Multaram o veículo e chamaram o guincho.
Diante do ocorrido, da punição pela infração de trânsito, o criminoso covardemente atirou na cabeça de Wirillandy, que morreu na hora.
Civilização ou barbárie?
O aumento da circulação de armas no Brasil, durante o Governo Bolsonaro, vitimou inúmeras pessoas.
Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o número de assassinatos de mulheres, decorrente de feminicídio, aumentou em quase 11%, entre 2019 e 2022.
A exacerbação da violência também provocou o assassinato de estudantes e professores (odiados pela extrema direita) e de camponeses em conflito com mafiosos do agronegócio.
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A violência tem conexões. Os fatos não são isolados. E o assassinato de Wirillandy não deve servir para espetáculo midiático.
O crime precisa ser apontado como consequência de um problema social e político. É isso.
A morte de Wirillandy evidencia que uma democracia não é construída a partir da covardia de homens com revólveres em punho. Isso é barbárie!