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Julho marca a luta da mulher negra

Da Agência Tambor
Por Danielle Louise
25/07/2020

25 de julho figura o Dia internacional da mulher negra latino-americana e caribenha, e também o Dia nacional da mulher negra, em homenagem a Tereza de Benguela. Para falar sobre essa data que simboliza a luta dessas mulheres, a jornalista e integrante do Coletivo Mãe Andresa, Ivana Braga, conversou com a Agência Tambor, nesta sexta-feira (24).

No calendário, o mês ficou conhecido como “Julho das Pretas” e durante o período é realizado diversas atividades sobre o tema. Este ano, por conta da pandemia, a celebração acontecerá online. 

Ivana Braga pontuou, à Agência Tambor, as diversas formas de racismo que a mulher negra sofre na sociedade. Ela ressaltou a importância de não negros se reconhecerem como pessoas racializadas, refletindo sobre seu papel social. 

“Não fazer uma trajetória histórica do que sua cor de pele traz, também contribui para o racismo, porque não se consegue perceber a opressão do outro pela cor que ele tem”, explicou ela. 

De acordo com a jornalista, pensar que não pertence a um grupo étnico racial é uma questão de privilégio. “Nós não temos esse direito de não nos pensar enquanto pessoas negras. A todo momento estamos sendo racializados na sociedade”, completou. 

Em destaque aos movimentos negros do Maranhão, a comunicadora ressaltou que as mulheres negras do estado estão se organizando para combater o racismo existente. 

“Se temos uma sociedade maranhense em que 80% da população se declara negra ou parda, por que não vemos isso nos espaços de poder? Essa é a expressão maior do racismo”, evidenciou a integrante do coletivo.

Confira a entrevista completa em nosso TamborCast.

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