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Greves na UEMA e na Uemasul seguem com apoio da sociedade

Foto: Na última segunda-feira (4), em São Luís, professores realizaram uma caminhada pelo Centro Histórico da cidade / Sinduema.

Professores da Universidades Estadual do Maranhão (Uema) e da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul) permanecem em greve. Segundo os grevistas, sem nenhum canal efetivo de diálogo com o governo do Estado.

Na última segunda-feira (4), em São Luís, professores realizaram uma caminhada pelo Centro Histórico da cidade. Participaram estudantes, técnicos-administrativos e representantes de movimentos sociais e sindicais que apoiam a greve docente.

Em frente ao Palácio dos Leões, sede do governo estadual, os manifestantes cobraram a abertura efetiva de negociação e uma posição do Executivo em relação à greve e à pauta da categoria. Os docentes também cobraram dos parlamentares, que saíam do Palácio dos Leões, intervenção junto ao governador para que haja resposta à categoria, em greve desde 24 de agosto.

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São 12 dias de paralisação, com 2 mil professores em greve e 50 mil estudantes sem aula. “O governo do Maranhão continua com a posição de não apresentar uma proposta”, assinalou Bruno Rogens, que avaliou a greve “como um movimento forte, com ampla adesão, mas o governo não sinaliza com nenhuma contraproposta”.

Durante a semana, diversos atos ocorreram nas cidades onde há campi das instituições, com atos públicos em várias cidades do Maranhão, onde há campi da Uema e da Uemasul.

Os atos aconteceram no campus de Santa Inês e Balsas, da Uema, no campus de Estreito, Imperatriz e Açailândia da Uemasul, e em São Luís, campus da Uema.

Histórico

Em abril deste ano, o Sinduema protocolou a pauta da categoria junto ao governo do Estado. Segundo o SINDUEMA, a entidade não recebeu retorno, o que levou a deflagração da greve, por tempo indeterminado, no último dia 24 de agosto.

Pauta da categoria:

  • Recomposição salarial integral de 50,28% nos vencimentos dos docentes (perdas acumuladas no período de julho de 2012 a fevereiro de 2023);
  • Isonomia salarial entre professores efetivos e substitutos de acordo com sua Titulação;
  • Nomeação imediata de professores efetivos aprovados em concurso público na Uema e Uemasul;
  • Concurso público imediato para a diminuição da proporção entre substitutos e efetivos na Uema e Uemasul;
  • Conclusão imediata das obras do novo campus da Uema em Balsas;
  • Recomposição do orçamento da Uema e Uemasul.
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