Apesar de todas as críticas que o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias dos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins (STEFEM) fez à proposta anteriormente apresentada pela Vale, a empresa trouxe, novamente, a mesma proposta recusada, sem mudar nenhuma vírgula, em reunião realizada na segunda-feira (03/04).
Na reunião, o presidente do STEFEM, Washington Nascimento, demonstrou sua indignação com a proposta novamente apresentada, sem nenhuma novidade e sem dar uma resposta a pontos como, assiduidade, cartão lanche, diária operacional e reembolso educacional, que ficaram pendentes de uma resposta da Vale ao Sindicato.
“Dizemos não a essa proposta que é, simplesmente, um repeteco de uma proposta já apresentada e não atende aos anseios da categoria”, afirma o presidente.
O presidente do STEFEM cobrou, ainda, um posicionamento da empresa sobre o processo de periculosidade dos maquinistas de Marabá, através de resolução de conflitos, e solicitou que a direção do Plano de Assistência à Saúde dos Aposentados da Vale (PASA) compareça em assembleia do Sindicato para falar dos 360 e dos demais procedimentos para tratamento de saúde.
A reunião fez parte das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho Específico, ajuste fundamental para a garantia de todos os direitos nas relações de trabalho e dos benefícios sociais conquistados nos acordos coletivos anteriores.
Em 27 de março deste ano, o STEFEM iniciou o processo de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho Específico com a Vale, que tem cerca de 50 cláusulas, com a “Pauta de Reivindicações”, aprovadas pelos trabalhadores.
Entre as reivindicações, o STEFEM cobra a melhoria na proposta do “Cartão Lanche” e do “Prêmio de Assiduidade”, pois representam condições importantes para a sustentação financeira das famílias. Estão na pauta, também, o reajuste de 6,46% do plano de saúde, o reembolso educacional de nível superior, o banco de horas, a manutenção de 40 horas semanais, a diária operacional e o auxílio lanche.