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Economista afirma que o Brasil vive um processo de desindustrialização

Da Agência Tambor
Por Danielle Louise
13/01/2021

Imagem: Luís Tinoco

 

O Brasil vive uma crise econômica agravada pela pandemia do novo coronavírus. Um dos reflexos disso é a saída da empresa automobilística, Ford, do país, gerando outro desdobramento no mercado nacional.

O economista e professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Felipe de Holanda, em entrevista ao Radiojornal Tambor, nesta quarta-feira, 13, explicou um pouco sobre este momento que está fragilizando ainda mais o Brasil. 

De acordo com ele, um dos principais pontos nesta crise é a relação entre a desindustrialização e o forte crescimento do agronegócio no país. Este processo de mudança tem acontecido desde a década de 80 e ocorre por conta do que ele chamou de “destruição do mercado interno”. 

“Estamos em um processo de transformação do ‘fazendão’ do Brasil”, afirmou.

Felipe de Holanda também destacou que o país está indo na direção errada desde 2015, quando precarizou o mercado de trabalho, reduziu as transferências governamentais e reduziu a capacidade do mercado interno de puxar a economia.

Indicou, ainda, que a Ford está saindo do Brasil, pois está se reposicionando globalmente e o governo brasileiro não demonstra uma recuperação consistente da capacidade do mercado interno de consumo de automóveis. “O governo Bolsonaro não resolve o crescimento econômico do país”, argumentou Felipe de Holanda. 

O professor ressaltou que a economia brasileira não retoma o crescimento, pois não tem políticas suficientes para puxar o investimento público, privado e internacional. 

Ouça a entrevista completa com o economista em nosso TamborCast. 

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