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Bancários apresentam reivindicações para dirigente da Caixa Econômica 

Foto: Divulgação

Representantes dos Sindicatos dos Bancários do Maranhão, do Rio Grande do Norte, do município de Bauru (SP) e outros representantes da Frente Nacional de Oposição Bancária (FNOB) se reuniram, na última terça-feira (04/07), em Brasília (DF), com o vice-presidente de Pessoas da Caixa Econômica Federal, Sérgio Mendonça, 

O objetivo foi entregar à nova direção da CEF uma pauta de reivindicações elaborada durante o Encontro da FNOB, realizado em fevereiro, em São Luís. 

Os bancários solicitaram, entre outras demandas, novo concurso público, pagamento da dívida da Funcef, o fim do equacionamento, mais investimentos do banco no “Saúde Caixa” e a redução de custos do plano.

O vice-presidente, Sérgio Mendonça, ficou de avaliar as demandas apresentadas e discuti-las nas próximas reuniões com os sindicatos e com a FNOB. 

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O diretor do SEEB/MA Enock Bezerra disse acreditar na “sensibilidade do novo governo para atender os anseios dos trabalhadores, que foram tão desprezados e atacados pelo governo Bolsonaro”. 

Outras demandas 

Na quarta-feira (05/07), os sindicalista também se reuniram em Brasília com a direção da Fundação dos Economiários Federais (Funcef). Na ocasião, discutiram temas como o equacionamento do déficit da Fundação, passivo judicial, mudanças estatutárias e de regulamentos, migração de bancários para novo plano de benefícios e redução de juros de empréstimos, dentre outros.

Quanto ao equacionamento, os sindicatos voltaram a solicitar a suspensão da taxa extra cobrada dos associados. Esta medida pode ser viabilizada caso a Caixa, como patrocinadora, aporte mais recursos financeiros para a Fundação.

“Se a Caixa negociar o passivo judicial que existe contra a Funcef e destinar esses recursos à Fundação, a questão do equacionamento pode ser resolvida, tornando a entidade superavitária novamente”, afirmou o diretor Enock Bezerra.

Sobre o Estatuto da Funcef, os trabalhadores solicitaram a revogação das mudanças realizadas de forma unilateral pelo governo Bolsonaro. Além do fim do voto de minerva e a volta das normas vigentes em 2007, que eram mais benéficas aos associados.

Durante a reunião, os trabalhadores também pediram alongamento de prazos e a redução da taxa de juros para os participantes que contraíram empréstimos junto à Fundação, mas que agora se encontram com dificuldades para quitar os débitos.

“De todo modo, esperamos sensibilidade por parte do novo governo de modo a atender aos anseios dos participantes da Funcef, que foram tão prejudicados por governos anteriores. Vamos aguardar avanços nas próximas reuniões”, disse Enock.

Além de Enock Bezerra, representou o SEEB/MA na reunião, o presidente Dielson Rodrigues. Pela Funcef, participaram o diretor de Benefícios, Jair Ferreira, e o diretor de Administração e Controladoria, Rogério Vida.

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