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Futebol! Jornalista maranhense relaciona racismo a extrema direita

Vinícius Jr. na época que jogava no Flamengo | Foto: Divulgação

O mais recente ataque contra o jogador brasileiro Vinicius Junior, do Real Madrid, impulsionou um intenso debate sobre o racismo no futebol. O episódio aconteceu no domingo (21/05), em jogo contra o Valencia, na Espanha.

Em postagens nas redes sociais, Vini Jr. declarou que o racismo é tolerado pela La Liga e incentivado pelos adversários e não se trata de um caso isolado.

Desde que começou a atuar no Campeonato Espanhol o jogador sofre com insultos racistas e até ameaças de morte.

Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de quinta-feira (25/05), entrevistou a jornalista Danielle Louise. Ela é da Agência Tambor e estuda questões relativas a direitos humanos, comunicação e futebol.

É flamenguista, filha de um boliviano, tendo criado o canal Rubro Preta para tratar de futebol.

(Veja, ao final deste texto, a edição do Jornal Tambor com a entrevista de Danielle Louise)

De acordo com Danielle, esse caso infelizmente é o reflexo de um racismo estrutural que está presente tanto no futebol espanhol como no brasileiro.

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A jornalista maranhense também associou o problema a atitudes da extrema direita. E ela afirmou que os clubes devem ser penalizados quando há episódios de racismo nos estádios.

“O racismo é uma discussão que merece ser feita a nível mundial, entre a FIFA, as entidades e os clubes”, afirmou Louise. “No Brasil estamos avançados nessa discussão e já há punições. A La Liga precisa se atualizar na sua forma de ver o racismo e precisa ser mais dura contra isso”, ressaltou a jornalista.

Para Danielle é preciso medidas mais rígidas das autoridades espanholas em relação a ataques racistas no futebol.

Ela lembrou da importância de clubes do futebol brasileiro e de outros países, se posicionarem em relação a episódios racistas no esporte. Como foi o caso do Sampaio Corrêa, no Maranhão, que se manifestou a favor de Vini Jr.

Clube maranhense manifestou solidariedade a Vinícius Jr. | Reprodução/Instagram Sampaio Corrêa

“Isso é positivo porque fica cada vez mais vergonhoso os clubes brasileiros não se colocarem como antirracistas, anti homofobia, por exemplo”, afirmou Danielle Louise

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Danielle Louise)

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