O professor Luciano Façanha, candidato a reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), pelo “Movimento UFMA Democrática”, ganhou a recente consulta no voto direto. Na votação, ocorrida no último dia 21 de julho, ele foi o mais votado.
O que mudou o resultado oficial foi o peso atribuído aos votos, com 70% para o segmento docente, 15% para o pessoal técnico-administrativo e 15% para discentes.
Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor (26/07) entrevistou Cacilda Rodrigues Cavalcanti e Antônio Gonçalves.
Cacilda é professora da UFMA, doutora em Educação, coordenadora do Observatório de Políticas Públicas e Lutas Sociais. E Antônio Gonçalves é médico e professor da UFMA. Ele foi presidente do ANDES-SN, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior.
(Veja, ao final deste texto, a edição completa do Jornal Tambor com a entrevista de Cacilda Rodrigues Cavalcanti e Antônio Gonçalves).
Cacilda e Antônio fizeram um artigo intitulado “O Teatro das eleições: reflexões sobre a consulta à comunidade universitária da UFMA“, junto com a professora, Ilse Gomes Silva (Sociologia e Antropologia) e o professor Ed Wilson Araújo (Comunicação), ambos da UFMA.
O texto teve repercussão e levantou várias questões, reforçando o curtíssimo processo de campanha, incluindo o fato da Comissão Eleitoral ser “composta, em sua maioria, por pessoas com reconhecido vínculo com a atual administração superior”.
O artigo ligou o processo eleitoral – onde o resultado final não indicou o candidato mais votado – a “patrimonialismo, clientelismo e assistencialismo e apadrinhamento”.
A denúncia também tratou da “alteração das regras da consulta prévia para a modalidade remota e a pressão sobre ocupantes da estrutura administrativa”.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Cacilda Rodrigues Cavalcanti e Antônio Gonçalves).