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Professores da UFMA aderem greve nacional pela educação

Presidenta da APRUMA, Ilse Gomes, afirma que categoria está reivindicando uma educação de qualidade para a categoria, alunos e técnicos | Foto: APRUMA

No dia 15 de abril será deflagrada greve nacional nas universidades federais, institutos federais e Cefets da base do Sindicato Nacional do ANDES.

Seguindo essa data, todos os câmpus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) irão paralisar.

Foram realizadas assembleias nas seções sindicais, que decidiram a construção de uma greve nacional.

No Maranhão, a APRUMA – Seção Sindical do ANDES – realizou sua Assembleia Geral no dia 21 de março, em São Luís. Entre uma das principais pautas foi a construção da paralisação dos docentes.

Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de quarta-feira (27/03) entrevistou a presidenta da entidade, professora Ilse Gomes.

Leia também: Professores da UFMA aprovam construção de greve

(Veja, abaixo, a edição completa do Jornal Tambor com a entrevista de Ilse Gomes)

De acordo com a agenda de luta do Sindicato Nacional, no dia 03 de abril acontecerá a paralisação e mobilização nacional da greve das universidade federais.

A presidenta da APRUMA, destacou que “não se trata apenas do reajuste salarial, mas também da educação”. Ela afirmou que a categoria está reivindicando uma educação de qualidade para a categoria, alunos e técnicos.

Ilse também explicou que a paralisação se baseia em quatro eixos:as perdas e recomposição salarial; a reestruturação da carreira do Magistério; a recomposição dos investimentos na educação superior; e a ampliação da assistência estudantil.

“Esses eixos não dizem respeito apenas aos professores, mas sim da nossa compreensão de melhoria e aumento de investimentos nas universidades federais, incluindo toda a comunidade academica”, disse a docente.

A sindicalista lembrou que o movimento grevista acontece pela falta de avanço nas negociações com o governo federal.

As pautas centrais da categoria são a recomposição salarial; a reestruturação da carreira; “revogaço” de medidas que atacam docentes; e a educação pública como o Novo Ensino Médio.

Reivindicações

  • Recomposição das perdas salariais a partir de 2016: a proposta do sindicato é de reajuste de 22,71% em 3 parcelas iguais de 7,07% em 2024, 2025 e 2026. A proposta do governo é de 9% em duas parcelas de 4,5% em 2025 e 2026, ou seja, 0% em 2024;
  • Negociar a defasagem salarial do período de 2010 a 2016;
  • Remuneração integral e isonômica aos integrantes do mesmo nível da carreira;
  • Equiparação de benefícios com os servidores do legislativo e judiciário. O governo propõe reajuste do auxílio-alimentação de 658,00 para 1.000,00 (51,57%) e do auxílio-creche de 321,00 para 484,90 (51,06%). Estes auxílios não contemplam os (as) aposentados (as) e pensionistas; reajuste do auxílio-saúde de 144,00 para 215,00 (49,30%) (contempla aposentados (as) e pensionistas com plano de saúde);
  • Recomposição do orçamento das Instituições Federais de Ensino Superior – IFES (Universidades, Institutos e CEFET`s);
  • Autonomia universitária;
  • Construção de protocolo de combate ao assédio e discriminação nas IFES;
  • Revogação das normas abusivas, tanto as de controle da jornada docente, quanto aquelas que impedem a progressão e promoção na carreira e o direito à aposentadoria;
  • Revogação do Novo Ensino Médio, BNCC e BNC-Formação

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Ilse Gomes)

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