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Greve! Profissionais da educação federal lutam por direitos e revogações

Foto: Divulgação

A greve dos profissionais da educação federal já dura mais de 50 dias. Além do reajuste salarial, eles pedem a recomposição orçamentária de universidades, institutos federais e CEFETs.

Após a rejeição da proposta do governo federal, na Assembleia Geral, os sindicatos estão organizados para avançar em uma contraproposta, que será entregue ao Comando Nacional de Greve.

O movimento grevista está realizando uma série de atividades durante a paralisação. As ações visam discutir com a comunidade acadêmica e a sociedade, a importância da greve e a universidade pública para todos.

O Jornal Tambor de quarta-feira (22/05) entrevistou Eriane de Paula e Thiago Lima.

Eriane é professora do IFMA-Maracanã e coordenadora da Seção Sinasefe-Maracanã.

Thiago é professor do Centro de Ciências de São Bernardo e integra a Diretoria de Interiorização da Apruma.

(Veja abaixo a edição completa do Jornal Tambor com a entrevista de Eriane de Paula e Thiago Lima) 

Eriane disse que as entidades que estão negociando com o governo federal são o ANDES-SN, Fasubra Sindical e pelos institutos federais, o Sinasefe. 

“A nossa greve não é somente sobre salários, mas também sobre a recomposição dos orçamentos das instituições federais , que desde 2015 estão defasados. E das reestruturação das carreiras”, ressaltou a coordenadora da Seção Sinasefe-Maracanã.

Já Thiago Lima enfatizou que, ainda com a decisão do governo de parar as negociações, os sindicatos vão seguir pressionando para que haja uma abertura de outras possibilidades.

Leia também: Greve continua! Professores da UFMA decidem manter negociação e apresentar contraproposta

O professor completou que “a greve não vai retroceder. Queremos ainda que avance a pauta do Revogaço, que é para revogar portarias elaboradas durante o governo Bolsonaro, que infelizmente ainda se mantém na atual gestão”.

As contrapropostas do movimento

Que seja garantida a reposição da inflação para este ano de 2024 com base no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo); que mantenha as mesas de negociação permanente em torno dos seguintes eixos: carreira; recomposição do orçamento das universidades, institutos e CEFETS; revogaço de leis, regulamentos, resoluções e decretos que atacam a Educação Pública.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor com a entrevista completa de Eriane de Paula e Thiago Lima)

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