O movimento grevista nacional das universidades federais , institutos e cefeets já está em mobilização há 90 dias. Seguindo firme no avanço das negociações com o governo federal.
O Acordo firmado em 27 de maio entre o governo federal e a Proifes não atende às demandas da categoria docente em greve.
Além de não recompor as perdas salariais de mais de 90% dos docentes, a proposta aprofunda a desestruturação da carreira, exclui aposentados, não contempla qualquer recomposição do orçamento das universidades, institutos federais e Cefeets e não prevê a revogação dos ataques implementados durante o governo de Jair Bolsonaro.
A proposta foi suspensa na Justiça Federal. Agora as negociações prosseguem com reuniões entre os comandos nacionais de greve e o governo, agendadas para os dias 11 e 14 de junho.
O Jornal Tambor de quinta-feira (06/06) tratou do assunto. Entrevistamos Antônio Gonçalves. Ele é professor de Medicina da UFMA, atual vice-presidente da APRUMA e membro do comando local de greve.
(Veja, ao final deste texto, o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Antônio Gonçalves.)
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Segundo o vice-presidente da APRUMA, nas reuniões a categoria pretende tratar das principais pautas de reivindicações que constam na contraproposta da categoria.
Antônio falou das assembleias com as categorias, organizadas pela APRUMA, para avaliar o movimento grevista e traçar estratégias para as negociações com o governo.
Principais pautas de reivindicações
1 – Recomposição salarial;
2 – Recomposição do orçamento das universidades, institutos e CEFEETS;
3 – Reestruturação da carreira;
4 – Respeito e garantia de direitos aos aposentados e aposentadas;
5 – Revogação de Leis.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Antônio Gonçalves.)