Conquistas! Ministra Anielle Franco inaugura centro e lança programa em São Luís

Foto: Divulgação

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, veio à São Luís para a abertura do Centro de Referência da Mulher Negra Ana Sílvia Cantanhede. Inaugurado na segunda-feira, 31 de julho, é o primeiro Centro voltado à mulher negra no Nordeste.

O espaço oferece serviços para o amparo e desenvolvimento de mulheres negras, como atendimento psicológico, jurídico e cursos profissionalizantes.

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Ademas Galvão é atual diretora do Centro de Referência da Mulher Negra Ana Sílvia Cantanhede. E Maria da Conceição Cantanhede é a atual vice-diretora. Ela é irmã de Ana Sílvia, homenageada com o nome do espaço.

Ana Silva Cantanhede, faleceu em 2000, foi uma das fundadoras do Grupo de Mulheres Mãe Andreza, defensora dos direitos das mulheres e militante no movimento negro no Maranhão.

Marielle Franco foi homenageada com seu nome na área de vivência do Centro. A militante, mulher negra, vereadora, irmã da ministra Anielle Franco, foi assassinada em março de 2018.

Programa Caminhos Amefricanos

A ministra Anielle Franco também participou do lançamento do projeto “Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul”. O evento aconteceu no Palácio Cristo Rei da Universidade Federal do Maranhão, em São Luís.

Este programa é desenvolvido pelo Ministério da Igualdade Racial em parceria com o Ministério da Educação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

O projeto foca em estudantes negros de cursos de licenciaturas de Instituições de Ensino Superior públicas e também profissionais da educação negros que atuem na Educação Básica das redes públicas de ensino.

Em seu primeiro ano, o “Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul” (agosto/2023 a julho/2024), terão intercâmbios com os países de Moçambique, Cabo Verde e Colômbia.

“É um encontro muito potente”, disse a ministra Anielle Franco. “A educação é o nosso maior potencial para salvar esse país. Eu não acredito nem quero aceitar mais nenhum retrocesso. Não só na educação, mas no direito das populações negras, LGBTQIAP+, quilombolas e indígenas”, completou ela.