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Maranhão! Encontro reúne mais de 400 lideranças de comunidades rurais ameaçadas

Foto: FETAEMA

A solução dos problemas passa pela necessidade de proteção ambiental, pelo respeito aos direitos humanos, pelo combate ao racismo estrutural, por um segurança pública decente, por regularização fundiária, pelo combate a grilagem promovida por fazendeiros e empresas de agronegócio. São problemas antigos, no Maranhão. E eles seguem atingindo muita gente.

Diante desses inúmeros problemas, a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Maranhão (FETAEMA) e seus Sindicatos filiados realizaram o 1º Encontro de Comunidades em Conflitos Agrários e Socioambientais no Maranhão. O evento aconteceu de 12 a 14 de junho, na sede da FETAEMA, em São José de Ribamar.

O objetivo do encontro foi o diálogo entre a entidade, sindicatos, lideranças e poder público, sobre a situação de violência no campo maranhense.

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O evento contou com a presença de mais de 400 lideranças de comunidades ameaçadas, que debateram sobre a “Contextualização dos Conflitos Agrários e Socioambientais e a importância da FETAEMA e Sindicatos, na defesa dos direitos dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares”.

Os trabalhadores e trabalhadoras rurais apresentaram suas demandas aos representantes do Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Ministério da Igualdade Racial, Ministério dos Direitos Humanos e da Secretaria Geral da Presidência da República.

E também ao governo do Maranhão, representado pela Secretaria dos Direitos Humanos e Participação Popular, pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais, pela Secretaria de Segurança Pública.

E fizeram a entrega da pauta de reivindicações aos governos. Entre as demandas, a FETAEMA e os Sindicatos pedem pela garantia urgente da proteção a pessoas ameaçadas de morte, por desapropriações para fins de reforma agrária, titulação de territórios quilombolas. Além da proteção ambiental e dos povos do campo que guardam os biomas do Maranhão.

As lideranças presentes também dialogaram com representantes do Conselho Estadual em Defesa dos Direitos Humanos, da Comissão Estadual de Combate e Prevenção à Violência no Campo e na Cidade, entre outras organizações.

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