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Governo Federal promove escuta com religiões de matriz africana

A atividade tem como objetivo ouvir as contribuições das lideranças religiosas de matriz africana do Maranhão| Foto: Coletivo Dan Èjì

O Ministério de Direitos Humanos, por meio do GT Sales Pimenta, em parceria com o Coletivo Dan Èjì e a Comissão de Promoção de Igualdade Racial da OAB/MA, realizará em São Luís a “Reunião de Escuta das lideranças dos povos de terreiro, defensores e defensoras de direitos humanos do Estado do Maranhão”.

O encontro tem como objetivo ouvir as contribuições das lideranças religiosas de matriz africana defensoras de direitos humanos do estado, pelos representantes do GT Salles Pimenta do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.

Dessa forma subsidiar a elaboração do Programa Nacional de Proteção aos Defensores e Defensoras de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas.

A iniciativa ocorrerá no dia 26 de abril, no Plenário da OAB/MA, localizado na Av. Prof. Carlos Cunha, 4014, Calhau. A partir das 9h.

A reunião terá transmissão ao vivo pelo canal do Coletivo Dan Èjì no YouTube. O link está disponível na bio desse perfil.

Para falar sobre esse assunto o Jornal Tambor de quinta-feira (25/04) entrevistou Caroline Caetano e Ìyá Jô Brandão.

a Ìyá Jô é coordenadora do Coletivo Dan Èjì, empreendedora social da ASHOKA e Collective StarlingCaroline, integrante da Rede Brasileira de Mulheres Defensoras de Direitos Humanos

Caroline é advogada e presidenta de Comissão de Promoção e Igualdade Racial.

Leia também: Advogado do CIMI critica Lei da Grilagem e o Simplifica Maranhão

(Veja abaixo a edição completa do Jornal Tambor, com a entrevista de Caroline Caetano e Ìyá Jô Brandão)

Caroline disse que o Maranhão precisa avançar em relação a políticas públicas de proteção para esses defensores.

A advogada ressaltou que “diante da realidade de altos índices de crimes de racismo religioso, crimes de racismo que vem acometendo o estado do Maranhão, veio a decisão de que nós fizéssemos esse recorte no estado para as lideranças das religiões de matriz africana”.

Segundo a Ìyá Jô, a atividade será um momento importante para ouvir as lideranças religiosas de matriz africana do Maranhão.

“O Estado brasileiro precisa ter medidas protetivas eficazes de proteção à vida dessas pessoas. Por isso, através dessa escuta vamos provocar o Estado para ouvir as lideranças religiosas do Maranhão, porque elas têm sofrido violências constantes, ameaças à sua liberdade religiosas, ataques e depredações de espaços”, pontuou a coordenadora do Coletivo Dan Èjì.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Caroline Caetano e Ìyá Jô Brandão)

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