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Educação é instrumento de combate as armas

O Jornal Tambor tratou do movimento desarmamentista no Brasil. Tratamos do assunto com Helena Barros Heluy, advogada, jornalista, ex-deputada estadual, ligada à Comissão de Justiça e Paz da Igreja Católica. Ela nos concedeu entrevista na quarta, 14 de dezembro.

(Ao fim do texto, veja a entrevista com a advogada Helena Barros Heluy)

O armamento foi uma das pautas centrais do governo de Jair Bolsonaro, que se elegeu prometendo facilitar o acesso a armas de fogo. Helena aponta que o surgimento de milícias é sintomático de uma política armamentista baseada na violência. “Milícias para quê? Há pessoas que estimulam essa violência”.

A advogada aponta que apesar da força do movimento pró-armamento durante os quatro anos do mandato de Bolsonaro, o debate pelo desarmamento não é novo – assim prova a promulgação do Estatuto do Desarmamento, promulgado em 2003. “Existem setores que têm interesse em fomentar essa violência. Essa lei é fruto de uma participação popular que quis sacudir a sociedade no nosso país”, explica.

Ela cita também o Referendo das Armas, que discutiu a comercialização das armas de fogo e optou pela não-aprovação da proibição. “Naquela época, levamos às paróquias e aos espaços pastorais essa discussão sobre o armamento que a sociedade estava convivendo”, conta.

Helena aponta que a base de um movimento desarmamentista é a educação, especialmente após as tragédias de tiroteios em escolas em outubro deste ano. “Esse é um momento de tomada de posição. Eu gostaria de ver analistas, terapeutas, psicólogos sociais analisando essa situação. Precisamos de uma educação libertadora, que evite isso”, concluiu.

(Confira abaixo a entrevista com Helena Barros Heluy ao Jornal Tambor)

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