Foto: Divulgação O Centro Universitário UNDB, em parceria com a Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE) e a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), está realizando o projeto “Escrita que Liberta: reescrevendo o futuro”.
O programa é feito com foco em mulheres encarceradas na Unidade Prisional de Ressocialização Feminina (UPFEM), do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
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Seu objetivo é promover a autoestima dessas mulheres privadas de liberdade, além da remição da pena, por meio da leitura e da escrita criativa.
O Jornal Tambor da quinta-feira (28/09) entrevistou Jorge Serejo e Hiara Laura Carvalho sobre o tema.
Jorge é professor da UFMA/UNDB, pesquisador e advogado da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH). Hiara é estudante de Direito da UNDB e integra o Grupo de Pesquisa e Extensão em Direitos Humanos e Literatura, que realiza o projeto.
(Veja, ao final deste texto, a íntegra do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Jorge Serejo e Hiara Laura Carvalho)
O professor Jorge Serejo destacou que essas mulheres têm vivências, experiências dentro e fora do cárcere. E o programa leva em conta a ideia de “escrevivência” da escritora Conceição Evaristo.
Já Hiara Carvalho explicou que, ao longo do programa, foi-se percebendo a necessidade da expansão. Nesse sentido, a escrita destas mulheres apenadas se tornará um livro. “Será digno de lançamento, noite solene para elas apresentarem suas histórias. Pretendemos que esse livro possa ser público”, disse.
Ela também ressaltou que no início muitas mulheres tinham o receio de escrever. Só que, segundo a estudante, “o essencial é a mensagem que elas querem deixar”. E além disso, “que a mensagem seja feita da forma que elas querem”.
Serejo afirmou que “a educação é um ato político!” E o projeto tem utilizado um método de educação popular, baseando-se em Paulo Freire.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Jorge Serejo e Hiara Laura Carvalho)