Foto: Divulgação
O Jornal Tambor de hoje (14/01) tratou do banho de sangue que vem ocorrendo no município maranhense de Arari, onde cinco pessoas foram assassinadas, nos últimos dois anos. Todas foram vítimas de conflitos fundiários.
(Veja, no final desse texto, a íntegra do Jornal Tambor).
Os entrevistados foram o advogado Iriomar Teixeira e a professora Geise Praseres, que atuam na região e vivem, bem de perto, o drama do povo de Arari, hoje vítima de covardias e atrocidades.
Durante a entrevista, a Agência Tambor quis saber quem são os supostos proprietários de terra, que estão em conflito com os camponeses, isto é, com as comunidades quilombolas.
A partir dessa pergunta foi citado, entre outros, o nome da desembargadora do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), Angela Salazar.
Segundo foi dito pelo advogado e pela professora, ela diz ser propritária de terra na região e estaria formalmente em conflito com os camponeses.
A terra onde Angela Salazar teria interesses seria na comunidade de Cedro, a mesma onde vivia José Francisco Lopes Rodrigues, morto no início deste ano, em crime de pistolagem.
Segundo nos foi informado, além da desembargadora, outras pessoas tem interesse nessa mesma região (Cedro) e também estão em conflito com os quilombolas.
O outro lado
Logo no início da tarde de hoje (14/01), a reportagem da Agência Tambor entrou em contato com o gabinete da desembargadora Angela Salazar, para ouvir sua versão sobre os fatos.
Constatamos que o nome dela já havia sido citado anteriormente, por conta desse mesmo conflito em Arari, em texto público, de autoria dos Fóruns e Redes de Cidadania do Maranhão.
Ligamos para o gabinete dela, para o número que se encontra no site do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA).
Foi dito para a nossa reportagem, por uma assessora, que não seria possível falar com ela hoje. A assessora nos sugeriu ligar na segunda-feira e fazer uma nova tentativa. Ligaremos novamente, na segunda-feira.
(Veja, abaixo, em nosso canal no YouTube, a íntegra do Jornal Tambor). 👇👇🏿👇🏾