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Denuncia fala de golpe com nome do ITERMA

O Jornal Tambor de terça-feira (24/10) recebeu uma denúncia da União das Comunidades em Luta. Seria um golpe contra trabalhadores e comunidades rurais, no município maranhense de Carutapera.

O problema passaria por pagamentos indevidos. Servidores público (ou supostos servidores) teriam recebido dinheiro para regularizar terras, num processo que teria sido feito para ludibriar as comunidades. A denúncia diz que o caso teria se passado nas comunidades de Novo Paraíso e Açutiua.

A denúncia envolve o Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (ITERMA), pois as pessoas que teriam dado o golpe utilizavam o nome do órgão. Segundo o movimento, o problema teria acontecido na época em que o ITERMA foi presidido pelo ex-deputado estadual Junior Verde.

A Agência Tambor entrevistou Vera Lúcia, moradora de Novo Paraíso e integrante da Associação de Moradores da comunidade, e Silvana, moradora da comunidade de Açutiua, da União das Comunidades em Luta. Ambas são do município de Carutapera (MA). Também se manifestou na entrevista o advogado Roniery Machado, que atua junto a essas comunidades.

(Veja, ao final deste texto, a íntegra do Jornal Tambor, com as entrevistas de Vera, Silvana e do advogdo Roniery Machado)

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Os servidores teriam recebido dinheiro para regularizar terras, localizadas em Carutapera (MA), num processo feito para ludibriar as comunidades. A denúncia diz que o caso teria se passado nas comunidades de Novo Paraíso, Açutiua, entre outras.

A Agência Tambor entrevistou Vera Lúcia, moradora de Novo Paraíso e integrante da Associação de Moradores da comunidade, e Silvana, moradora da comunidade de Açutiua, da União das Comunidades em Luta. Ambas são do município de Carutapera (MA). Também se manifestou na entrevista o advogado Roniery Machado, que atua junto a essas comunidades.

(Veja, ao final deste texto, a íntegra do Jornal Tambor, com as entrevistas de Vera, Silvana e do advogado Roniery Machado)

A região onde teria ocorrido o problema é mais um lugar do Maranhão marcado por violência rural, incluindo o assassinato de trabalhadores rurais.

Sobre essa questão com o nome do ITERMA, o advogado Roniery Machado informou que o caso já foi informado para o Ministério Público Estadual.

O movimento faz a denúncia e cita o nome de pessoas que seriam servidoras desse mesmo Instituto, ou teriam se passado como tal.

Silvana diz que várias famílias pagaram 500 reais. Dizem que “se sentem roubadas”. Foi dito que “os títulos de terra nunca chegaram”.

Vera falou “em má fé” e disse que no povoado dela também “chegaram pessoas do ITERMA falando em títulos”. Ela repete a história de Silvana e fala de extorsão.

O outro lado

A Agência Tambor entrou em contato com o ex-deputado estadual Junior Verde através do instagran. Entramos também em contato com o governo do Maranhã, para saber se eles tem conhecimento dos fatos. Junior Verde respondeu. O governo ainda não.

Vejam abaixo a reposta de Junior Verde

  1. Não reconheço os nomes citados como sendo servidores do ITERMA; Mas seria conveniente entrar em contato com a atual gestão.
  2. Estivemos no município participando de várias reuniões e sempre falamos da gratuidade do primeiro registro e da isenção de até um módulo fiscal.

Observo que deixei o ITERMA em abril de 2022. Observo ainda que deixamos cadastros, de agricultores familiares do município para serem feitos os títulos, por isso seria essencial o contato com a atual gestão para maiores informações.

(Veja a íntegra do Jornal Tambor com as entrevistas de Vera, Silvana e do advogado Roniery Machado)

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