Foto: Divulgação O Festival Afro Maranhão é uma ação cultural antirracista que irá celebrar a arte e a música, de 08 a 13 de maio, no Centro Histórico de São Luís.
Com foco na valorização da diversidade étnica e cultural do Maranhão, o evento busca reafirmar a força da luta contra o racismo, através de shows, mostras de audiovisual e dança. Além de muita moda e saúde mental do povo negro.
Também acontecerá ações em escolas e nos bairros João de Deus, Cidade Operária, Bairro de Fátima, Itaqui-Bacanga e Liberdade.
A ação cultural é de iniciativa do Museu do Reggae, do Centro de Cultura Negra (CCN), do Grupo de Dança Afro Malungos (Gdam) e do Movimento Popular de Lutas Urbanas (MPLU). E terá 600 artistas no evento.
Para falar sobre o festival, o Jornal Tambor, de sexta-feira (05/05), entrevistou Ademar Danilo. Ele é produtor cultural, atual diretor do Museu do Reggae e um dos coordenadores do festival.
(Veja, ao final deste texto, a edição do Jornal Tambor com a entrevista de Ademar Danilo)
Ademar explicou que o evento nasceu por meio de um acordo judicial celebrado na Vara de Interesses Difusos. Foi resultado de uma ação civil pública pedida pelo Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (IBEDEC) contra a rede social Twitter por algoritmos racistas.
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“Iremos fazer esse evento em São Luís, que é a terceira maior população negra entre as capitais do Brasil”, disse o produtor. “A nossa intenção é fazer uma reflexão sobre o enfrentamento direto contra o racismo, porém utilizando a arte, cultura e alegria. Todas as pessoas antirracistas serão bem vindas”, afirmou o coordenador do festival.
O produtor cultural destacou ainda que a arte e a cultura “são ferramentas maravilhosas” para combater o preconceito e a exclusão social de pessoas com base na cor de sua pele.
A programação inteira do Festival está disponível na rede social @festival_afro_maranhao.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Ademar Danilo)