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O Tambor da Feira da Praia Grande está sendo alvo de racismo e discriminação! Realizado por várias gerações no Centro de São Luís, a Prefeitura tem barrado a realização dele no Mercado das Tulhas.
Para falar do tema, o Jornal Tambor entrevistou, nesta quarta-feira (20), a professora Rosenilde Rodrigues (Rose Coreira), atriz, facilitadora e pesquisadora da tradição do Tambor de Crioula do Maranhão e Marco Aurélio Haikel, advogado e mestre de capoeira.
(Veja abaixo a entrevista com Rosenilde Rodrigues e Marco Aurélio Haikel)
Para os entrevistados a Prefeitura de São Luís tem dificultado a realização do Tambor no Mercado das Tulhas, após a reforma. Alegando que estão tentando preservar a estrutura.
Eles também evidenciam que esta proibição tem aval do Ministério Público e Polícia Militar do Maranhão.
Há uma desconfiança de que se trata de racismo religioso, praticado por evangélicos de extrema-direita, que exercem funções de poder. A Agência Tambor irá tentar confirmar essa informação.
Marco Aurélio fala que “o Poder Público está utilizando de seu poder para coibir o Tambor”. Ele fala que é “uma completa alienação sobre a cultura popular”.
Rosenilde declarou que a proibição “é uma coisa absurda e preconceituosa, porque o preto e pobre não tem vez”. Ela pede que seja respeitada o Tambor de Crioula, que tem sua ancestralidade. E é patrimônio imaterial do Brasil.
Para ela, esta situação é uma perseguição legalizada a religião de matriz africana. “Querem acabar com a cultura em nome de que?”, questionou.
Tambor Resiste!
Como ato de resistência a esta proibição, o Tambor da Praia Grande irá acontecer nesta sexta-feira, dia 22. Às 18h, em seu local de origem. O tambor irá rufar no Mercado das Tulhas, trazendo de volta a cultura popular.
A Agência Tambor irá acompanhar de perto o evento e transmitirá em nosso Canal de Youtube.
(Veja a entrevista no Jornal Tambor com Rosenilde Rodrigues e Marco Aurélio Haikel, em nosso Canal de Youtube) 👇🏿👇🏿👇🏿
Vocês poderiam passar isso as mídias, tais como: mídia ninja, quebrando Tabu e etc. A repercussão acabaria de vez com este absurdo.