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Exposição! Combate ao racismo religioso pelo olhar das crianças

Foto: Divulgação / Coletivo Dan Eji

A Defensoria Pública da União (DPU) e o Coletivo Dan Eji lançaram o projeto “A Defensoria Pública da União no combate ao racismo religioso pelo olhar da infância nos terreiros”, com a exposição fotográfica “Crianças Re-existências”, que tem como curadora, a fotógrafa e pesquisadora do Rio de Janeiro Stela Guedes Caputo.

A abertura da exposição vai acontecer na terça-feira (05), às 19h, na Casa do Maranhão, localizada na rua do Trapiche, s/n, Centro Histórico, em São Luís. A mostra ficará disponível para visitação até 30 de setembro.

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O objetivo do evento é promover a difusão e a conscientização da importância da defesa dos direitos dos povos de religiões de matriz africana, evidenciando a atuação e o papel da Defensoria Pública da União (DPU) na temática. O projeto exalta as diversas vivências das crianças de axé e fortalece o universo lúdico infantil das crianças pertencentes às religiões de matriz africana, além de corroborar com a lei 10.639/2003 no que tange a valorização das tradições culturais de matriz africana.

Segundo os organizadores, o mês de setembro é de grande importância para as religiões de matriz africana, pois nele acontecem as celebrações aos gêmeos Ibejis orixás infantis com muitas festas, doces e farturas.

Stela Guedes Caputo chamou a atenção da DPU para o combate do racismo religioso a partir da ampliação do olhar para a presença das crianças nos terreiros, oferecendo uma visão de como elas interpretam, sentem e subjetivam o mundo. Stela é doutora em Educação, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pesquisadora com crianças de candomblés há mais de 30 anos.

“A fotografia tem sido um de meus principais modos de fazer pesquisa, uma de minhas principais linguagens de pesquisa. Se as crianças, por muito tempo, foram desprezadas como sujeitos de pesquisa, também o foram como sujeitos de imagens de pesquisa. E de um certo modo ainda são, pois a maior parte das pesquisas que usam fotografias reflete pouco sobre esses usos e sobre a fabricação das fotografias”, destacou a pesquisadora.

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