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O Circo da Cidade de São Luís foi um espaço popular e democrático, de grande valor para a arte e a cultura. Foi um projeto que deu certo!
Este espaço foi inaugurado no final da década de 1990, rebatizado de Circo Cultural “Nelson Brito”. Ele deveria ter sido tratado como prioridade. Em uma terra onde o poder público tem a obrigação de estimular a economia criativa, o fechamento do Circo da Cidade (seu nome original) é um acinte, uma violência, sendo mais um caso que revela o enorme atraso de uma elite tacanha.
O Jornal Tambor dessa terça-feira (25/01) tratou do movimento que hoje, em São Luís, pede a volta do Circo da Cidade. Um espaço fechado por João Castelo, em 2012, e abandonado nas gestões de Edivaldo Holanda Júnior. Para tratar do assunto, ouvimos os artistas Beto Ehong e Walter Reis.
(Veja abaixo a edição completa do Jornal Tambor, tratando do Circo e da falta de política cultural em São Luís)
Papel de Sêda e etc
O primeiro show que Antonio Viera fez na vida foi no Circo da Cidade. Batizado com o nome de Papel de Seda, o evento ocorreu em março de 2000, numa produção de Ópera Nigth, com direção e participação de Cesar Teixeira.
Ópera diz que não tem como medir o tamanho do prejuízo provocado pelo fechamento do circo, que tinha som, luz e uma pauta baratíssima. Lá era o espaço que os artistas locais tinham para apresentar seus trabalhos, não ficando limitados a bares, carnaval e São João.
E a lista dos artistas de fora que se apresentaram no Circo da Cidade também é grande. Entre eles citamos Chico César, Tom Zé, Ângela Rô Rô, Elomar, Xangai, Paulinho Mosca, Lobão, Jades Macalé, Raimundo Sodré, Vander Lee.
(Veja, abaixo, a entrevista com Beto Ehong e Walter Reis, sobre este assunto, que passa pela política cultural no município de São Luís)