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Beto Ehog afirma que não há incentivo à cultura maranhense 

Foto: Divulgação

Fazedores de cultura, movimentos, coletivos e organizações populares maranhenses dizem que há uma falta de interesse do poder público para preservar a identidade cultural do Maranhão.

Segundo eles, não existe compromisso com a identidade e a memória. Não há atividades de fomento, nem política pública voltada para o setor.

O carnaval deste ano, em São Luís, teria sido reflexo desse descaso, abandono e apagamento cultural reforçado pelas gestões municipal e estadual.

O problema também passa pelas leis de incentivo à cultura, que não são respeitadas no estado. Basta ver o que não tem sido feito com a Lei Paulo Gustavo.

Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de sexta-feira (16/02) entrevistou Beto Ehong. 

Ele é artista, produtor, radialista, apresentador, ator, escritor e figurinista. Atua desde a década de 2000, participando de festivais, viajando o país, produzindo eventos. É membro do coletivo Cadê o Circo e do Manifest.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Beto Ehong) 

Beto fez duras críticas à atual gestão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide e do governador do Maranhão, Carlos Brandão. Ele se referiu “a negligência de suas atuações para a valorização de artistas e manifestações populares tradicionais maranhenses”.

Para ele não há apoio e nenhum incentivo do poder público para fomentar a cultura local. 

“O Maranhão é muito rico em cultura. O que queremos é que essa riqueza seja mais valorizada e não destruída”, disse o artista.

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De acordo com o fazedor cultural, o caminho para a valorização da cultura local passa pela criação de políticas públicas para o setor e a organização da classe artística maranhense. Beto ressaltou que “é importante os artistas se organizarem e irem todos para a luta”.

O artista lembrou que está sendo desenvolvido um projeto voltado para o resgate da identidade cultural maranhense, chamado “Manifest”.

Sobre o Coletivo Manifest

A iniciativa é uma colaboração em rede com artistas locais e sociedade civil. Juntos eles discutem e buscam soluções relacionadas à cena geral das administrações públicas de cultura da cidade de São Luís e do estado do Maranhão.

E ideia é reorganizar a cena de forma colaborativa. É ampliar os espaços culturais para além das estruturas oficiais, reunindo vertentes, gerações, as várias camadas da sociedade e, principalmente a periferia, expandindo áreas criativas, econômicas e culturais.

Para mais informações sobre essa ação você pode acompanhar pelo site: https://manifestagora.wixsite.com/manifest e pela rede social @manifestvoce.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Beto Ehong)

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