O assassinato do líder quilombola Edvaldo Pereira Rocha completa dois anos de impunidade. Para cobrar justiça, será realizada uma celebração em memória ao Seu Edvaldo, na segunda-feira (29/04), às 10h, na capela da igreja católica da comunidade Jacarezinho.
A investigação sobre esse brutal assassinato segue em aberto e a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH) e outros órgãos clamam por respostas sobre quem realmente se beneficiou com a morte do quilombola.
Edvaldo Pereira Rocha, importante liderança nas comunidades Jacarezinho, Bom Descanso e Brejinho, em São João do Sóter (MA), foi executado em frente à entrada de seu território.
Sua morte prematura gerou indignação e desolação no Maranhão.
No entanto, apesar de todas as adversidades, as comunidades Jacarezinho, Bom Descanso e Brejinho continuam resistindo com determinação e dignidade.
As mulheres e a juventude quilombola estão se unindo e se fortalecendo. As comunidades estão estabelecendo parcerias e promovendo ações de solidariedade.
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A luta também ganhou um importante aliado da advocacia popular, a Rede Liberdade. Ela assumiu a responsabilidade de investigar a morte de Seu Edvaldo e obteve sucesso na federalização do caso em 16 de abril de 2024.
Essa busca por respostas sobre o assassinato de Seu Edvaldo continua a ecoar, agora com os autos do processo seguindo para a justiça federal.
A pergunta que não quer calar é: quem realmente tinha interesse e quem se beneficiou com o assassinato do Seu Edvaldo? A investigação sobre quem ordenou o assassinato de Seu Edvaldo Pereira Rocha permanece em aberto, clamando por justiça e por uma resposta definitiva.
Com informações SMDH