O jornalista Breno Altman, fundador do site Opera Mundi, vai lançar em São Luís o livro “Contra o Sionismo – Retrato de uma Doutrina Colonial e Racista”.
A atividade fará parte de uma agenda de dois dias, que o autor vai cumprir na capital maranhense, organizada pela Rede Universitária de Solidariedade ao Povo Palestino.
O livro será lançado inicialmente no dia 14 de março (quinta), às 19h, no Green Hotel, localizado na Avenida Castelo Branco, no bairro do São Francisco.
No dia seguinte, 15 de março, no auditório do Centro de Ciências Sociais (CCSO) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), às 15h, haverá um debate com Altman, incluindo nova sessão de autógrafos. Esta atividade já esta sendo mobilizada pela Apruma.
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Ainda em São Luís, no dia 15 março, Breno Altman participará a partir das 09h, de uma atividade de formação no Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), sobre “Política no Oriente Médio”. E às 11h30 deve conceder uma coletiva à imprensa.
O livro
Publicado pela Editora Alameda, o livro foi lançado no ano passado. Ele surgiu no contexto da nova agressão do governo israelense contra o povo palestino.
Segundo Joana Monteleone, da Editora Alameda, em matéria publicada no site Opera Mundi, a intenção é que a obra se torne ” essencial à discussão atual”.
Joana diz que o objetivo do livro é levar “as pessoas para pensarem sobre o lado palestino”. O livro “é uma voz dissonante à voz hegemônica que muito fala da posição de Israel”.
A Alameda editora defende a causa palestina ao longo dos seus 20 anos de existência.
Repercussão e apoio
Breno Altman vem denunciando o atual massacre contra o povo palestino em Gaza, desde o início do genocídio praticado por Israel, a partir de outubro do ano passado.
Por conta disso, ele já responde a sete processos abertos por iniciativa da Confederação Israelita do Brasil (Conib), sendo seis cíveis e um criminal.
No fim do ano passado, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) divulgou nota em defesa dor jornalista, onde classifica que a investigação contra o jornalista partiu de uma queixa feita “de forma enviesada”.
Ainda segundo a ABI, “não se pode confundir as posições antissionistas de Altman com crime de antissemitismo cometido por Israel na Palestina”.
Em São Luís, o trabalho de Bruno Alteman está contando com o apoio de diferentes movimentos, organização sociais e partidos políticos.