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Mary fala que movimento feminista avançou no Maranhão

Mary Ferreira | Foto: Arquivo Pessoal

A professora maranhense Mary Ferreira foi agraciada com o respeitado Prêmio Bertha Lutz concedido pelo Senado Federal.

Quarenta anos de luta pelos direitos das mulheres, Mary é autora de livros como “Vereadoras e Prefeitas Maranhenses” e “As Caetanas Vão à Luta”.

Para falar sobre os preparativos para o 8 de março no Maranhão, da importância da data na atual conjuntura e de sua  premiação , o Jornal Tambor de segunda-feira (26/02) entrevistou Mary Ferreira.

Ela é professora do Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), integrante da Coordenação do Fórum Maranhense de Mulheres.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Mary Ferreira) 

Mary disse que o prêmio tem um significado importante para sua vida, porque representa o reconhecimento da sua luta em conjunto com outras mulheres.

“Me sinto muito gratificada pelo reconhecimento de uma luta onde eu nunca estive sozinha. Se eu for lembrar cada momento da minha trajetória, eu posso dizer para vocês que em vários momentos eu tive parcerias de muitas mulheres”, afirmou a professora

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A pesquisadora ressaltou que o movimento feminista na capital maranhese ganhou força a partir da década de 1980, com a primeira passeata do 8 de março, em São Luís. Ao longo do tempo foi avançando no fortalecimento e comprometimento de suas pautas.

Ela lembrou que existe uma necessidade de mobilização constante pela garantia da igualdade de gênero, e que o 8 de março é uma data para cobrar e pressionar os poderes públicos no avanço das demandas do movimento feminista.

8 M no Maranhão

Em relação aos preparativos para o 8 de março no estado, Mary destacou que será feita uma passeata na data. E ao final será realizada uma audiência pública, onde será entregue as pautas de reivindicações do movimento para o governador Carlos Brandão.

A professora pontuou que “desde de questões climáticas, combate ao racismo, direitos para as mulheres com deficiência, a luta pela legalização do aborto”, serão tratadas durante a audiência. “Outra questão que será tratada é a reestruturação da Secretaria Estadual da Mulher”, destacou ela.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Mary Ferreira.)

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